Canoa OC1 é incluída como modalidade oficial pela ICF

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Igor Sobreira
Brasileiro radicado no Havaí, Igor Sobreira é um dos grandes nomes da canoa OC1. Foto: Reprodução

A Federação Internacional de Canoagem (ICF) confirmou a inclusão da canoa havaiana individual (OC1) como modalidade oficial, nas categorias masculina e feminina de suas Copas do Mundo de Canoagem Oceânica. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (13), no site oficial da entidade.

Segundo a nota da ICF, incorporação da OC1 tem como objetivo aumentar o número de participantes, acelerar o desenvolvimento da modalidade em diferentes regiões e atrair novos atletas. A expectativa é que a medida também traga mais nações, tradições culturais e oportunidades de patrocínio para o esporte.

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“A inclusão da OC1 era aguardada por nossa comunidade e finalmente une atletas de diferentes tradições de remo sob uma plataforma global”, afirmou Marian Sarbu, Presidente do Comitê de Canoagem Oceânica da ICF. “Isso fortalece nossos eventos, enriquece nosso esporte e acelera nossa missão compartilhada de desenvolver a Canoagem Oceânica em todas as regiões do mundo.”

Inexplicavelmente ignorada pela Federação Internacional de Va’a (IVF), entidade global que, em tese, deveria promovê-la, a canoa OC1 possui enorme potencial e é praticada em todo o mundo. Agora, percebendo essa oportunidade, outra entidade, a Federação Internacional de Canoagem, irá abraçar a modalidade, ao lado do surfski, em suas competições oficiais de canoagem oceânica, em um circuito internacional da ICF que incluirá uma prova no Brasil, durante o Molokabra 2026.

Calendário de 2026 inclui etapa no Brasil

Quatro etapas da Copa do Mundo de Canoagem Oceânica foram aprovadas para 2026, já contando com a nova categoria OC1:

  • Malásia: 3 a 5 de julho, em Kuantan, Pahang
  • Taiti: 31 de julho a 2 de agosto
  • Brasil: 19 a 21 de setembro, durante o evento Molokabra 2026
  • Reunião: 9 a 15 de novembro

A inclusão da OC1 no circuito da Federação Internacional de Canoagem, uma entidade olímpica com alcance global, representa uma oportunidade de crescimento sem precedentes para a modalidade. Após anos sem receber a devida atenção, parece que o cenário está prestes a mudar no mapa da canoagem polinésia mundial.

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