Surfski: Downwind Porto da Barra x Ilha dos Frades
companhe o remador Bruno machado neste downwind de surfski de Porto da Barra à Ilha dos Frades, em ... leia mais
Na última sexta-feira (14), o remador sergipano Igor Cruz deu início a mais uma fase de seu projeto batizado de “A favor da maré”, através do qual pretende remar pela costa brasileira a bordo de um caiaque oceânico, intercalando expedições.
Em etapas anteriores, Igor já remou de Aracaju (SE) a Salvador (BA); de Recife (PE) a Aracaju (SE) e de Salvador (BA) até Vitória (ES). Agora ele está remando de Recife (PE) até Fortaleza (CE), onde irá participar da prova Molokabra, após percorrer uma distância aproximada de 813 km.
Ao contrário dos percursos anteriores, dessa vez Igor está “subindo” a costa. A decisão se deve às características geográficas desta região do nosso litoral.
Recife é um divisor em termos de ventos e correntes marítimas. A partir da capital pernambucana, o mais sensato a se fazer é remar sentido norte, aproveitando a força favorável desses elementos naturais (e não ir contra eles).
Igor já completou 97 km de remada. No primeiro dia, foi de Recife a Ilha de Itamaracá, ainda dentro de Pernambuco. De lá, cruzou a fronteira estadual com a Paraíba, seguindo até Coqueirinho; e, na terceira pernada, chegou a Cabedelo (PB), onde foi recebido por Alex Quintans, da base Parayba Hoe.
Viajando sem nenhum tipo de apoio, o remador está usando um caiaque oceânico da Uiba Ui, modelo Itairu (que significa companheiro de viagem em tupi-guarani).
A embarcação tem o comprimento 5,10 m por 0,58 m de largura, o suficiente para acomodar mantimentos essenciais, uma barraca e fogareiro.
A ideia é acampar em praias desertas e também contar com a ajuda de amigos em pontos estratégicos, como ocorreu em Cabedelo, onde tem a oportunidade de tomar um banho de água doce e usar energia elétrica.
Igor pretende concluir sua expedição no prazo de 16 a 20 dias. Para saber mais sobre o andamento de suas remadas, siga o perfil @canoaraiz_aracaju, que será regularmente atualizado pelo remador ou por seu sócio, Samuel Blá, ao longo dos dias da expedição.