Colégio Naval realiza 1ª etapa do circuito angrense de canoagem oceânica
Tradicional prova de remada do Colégio Naval realizou sua primeira etapa de 2023 em Angra dos reis (RJ) ... leia mais
O objetivo de Isaquias Queiroz é claro: tornar-se um dos maiores atletas olímpicos do país. Após ser o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos, o canoísta de 27 anos vai em busca de dois novos pódios em Tóquio 2020: no C1 1.000m e no C2 1.000m.
“Estou batalhando bastante para me tornar um dos maiores atletas olímpicos brasileiros. Eu me preparei ao máximo, foram cinco anos de treinamento, sempre me cuidando. Depende só de mim. E acredito que posso chegar mais longe ainda”, diz Isaquias, que, com duas conquistas em Tóquio, se igualaria aos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt na lista dos maiores medalhistas olímpicos brasileiros.
Para atingir essa meta, o baiano de Ubaitaba precisará da ajuda de um novo parceiro: Jacky Godmann, que substitui o lesionado Erlon Souza, na disputa do C2.
“Não muda muita coisa. O Erlon era mais preparado fisicamente, e o Jacky tem maior qualidade de remada. Sou muito fácil de me adaptar a qualquer atleta tanto é que conseguimos o bronze na Copa do Mundo sem treinar”, explica Isaquias, referindo-se à etapa de Budapeste (Hungria), realizada no último mês de maio.
“Era nosso primeiro campeonato internacional, e os únicos países que não estavam eram a Rússia e a China, que é a campeã mundial. Mas treinamos bastante no Brasil, baseados nos treinos de 2016 e 2019, e conseguimos refazer o treinamento. Os tempos foram bem rápidos, nos demos muito bem. Agora é manter o que fizemos no Brasil para fazer uma boa prova”.
A final do C2 1.000m está marcada para 2 de agosto, às 23h54 (horário de Brasília). Já a final do C1 acontece no dia 6, às 23h39, também no horário de Brasília. Intervalo suficiente para Isaquias se recuperar fisicamente e conquistar as duas medalhas que tanto almeja.
Fonte: CBCa