Precisamos conversar sobre mar e segurança
Acontecimentos trágicos e recentes envolvendo as forças da natureza no mar reforçam a importância de se ... leia mais
Alejandro Ponce de León, um instrutor de caiaque de Rosário, Argentina, tomou um susto enorme no início deste mês enquanto remava nas águas do Rop Paraná, que banha a cidade.
Inesperadamente, uma cobra da espécie urutu, da mesma família que a jararaca e a cascavel, e, portanto, venenosa, pulou em sua embarcação.
Mantendo a calma, na medida do possível, o remador não perdeu a oportunidade de registrar imagens. Em seu perfil do Instagram, o argentino postou três fotos da serpente sob seu caiaque, que viralizaram.
Na postagem, León recomenda ainda que caso alguém fique cara a cara com uma urutu, mantenha a calma e não faça movimentos bruscos, para que ela não se sinta ameaçada, pois só ataca quando se sente atacada.
Situações como essas apesar de inusitadas, não são incomuns. Geralmente as cobras sobem em embarcações quando estão exaustas de tanto nadar.
Em casos como esse, Especialistas recomendam bastante calma e nada de movimentos bruscos, como fez Alejandro.
O remo pode ser usado para manter o animal à distância, mas sempre de forma gentil, pois um movimento mais violento pode desencadear uma resposta agressiva do animal, que se sentirá ameaçado.
“Matar seres que não gostamos ou dos quais temos medo é algo totalmente prejudicial, prejudicial ao meio ambiente e sem sentido. Vamos escolher não matá-los, informando-nos e cuidando de nós mesmos“, escreveu.
Diante da repercussão, a Escola de Caiaque Alma de Río, onde o remador trabalha, emitiu um comunicado, sobre o episódio:
“Aconteceu em um dos passeios da escola, cruzando o rio perto do spa La Florida, quando veio uma cobra nadando. Alejandro, professor da escola, ao vê-la tirou uma foto.
Ele fala com ela, diz para ela ficar calma e que ele vai levá-la para o litoral. A cobra se enrola e mostra seu chocalho ameaçador quando Ale faz o movimento de remo, então ele decide remar baixo e devagar para acalmar a urutu”, declarou a escola.
Ao final, Alejandro optou por sair do caiaque antes de alcançar a margem para dar mais espaço à cobra, que aparentemente subiu no caiaque porque estava exausta de tanto nadar.
O remador encerrou o assunto confirmando que nem ele e nem a cobra se feriram e todos voltaram para suas respectivas casas sãos e salvos.
Com informações de Extra.globo