Um dos desafios mais extremos que nosso corpo pode realizar: Apneia!

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No esporte ela se dá pela suspensão temporária e controlada da respiração, é a prática em que o atleta para de respirar voluntariamente e se mantém parado ou nadando dentro da água. Sendo assim, é estar preparado para suportar as condições submersas e a falta de oxigênio.

Para quem não conhece a Apneia, ela pode ser considerada como algo extraordinário e de outro mundo, mas ao contrário do que podem pensar essa prática está mais presente em nossas vidas do que imaginamos. Isso é bem evidente para quem pratica esportes aquáticos.

É um momento de autoconhecimento, o exercício promove a melhoria do sistema de captação de oxigênio, a utilização da energia anaeróbica pelo organismo e a adaptação à situações que mudam o andamento do sistema respiratório. Hipercapnia, que é a alta taxa de dióxido de carbono e a hipoxemia baixa taxa de oxigênio. 

“A apneia é muito dependente de uma qualidade de respiração. A frequência cardíaca diminui, a gente consegue elevar o limiar anaeróbio, capacidade que o corpo tem que trabalhar com Co2 e a produção ácida no sangue” conta Christian Dequeker, instrutor do curso de apneia na Apneia Surf Brasil.

A prática arrecada uma segurança maior para o atleta. As provas podem ser realizadas com mais tranquilidade e com o domínio da técnica é possível se alcançar mais confiança no próprio corpo.
Três pontos em equilíbrio que proporcionam bons resultados nessa atividade são: corpo, emoção e mente.

As melhorias dependem de cada modalidade, elas variam de acordo com o esporte escolhido. Na natação e nos triathlos, por exemplo, é possível ter uma redução no tempo do nado. Sendo assim, a capacidade de ficar sem respirar pode aumentar, e o ritmo das braçadas fica em uma boa intensidade. Para todos esportes aquáticos ela funciona como fonte de melhoria, principalmente na parte fisiológica. 

A evolução do atleta é muito delicada e muito subjetiva, pois pra uma constante evolução é preciso ter disciplina e entender que a qualidade de vida vai influenciar na sua performasse: “Independentemente da utilização da apneia o atleta deve ter em mente que evolução depende da carga de treinamento e o objetivo que quer chegar. E aí sim o resultado da apneia vai ter um grande benefício”, acrescenta Christian.

Como esporte  a apneia é dividida em 5 modalidades: Apnéia, Lastro, Lastro Variável, Imersão Livre e No Limits, cada uma delas um desafio diferente. Em competições mundiais apenas duas são realizadas, apnéia estática e lastro constante. A modalidade que não é vista como esportiva é a mais difícil: ´No Limits´, uma modalidade apenas de exposição.

Karol Meyer, recordista mundial em Apneia Foto: Zaira Matheus

 

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