Guarda costeira encontra OC-1, à deriva, próxima de Molokai
Canoa OC1 foi encontrada à deriva a cerca de 16 km na ilha havaiana de Molokai. Contudo, não houve pedido ... leia mais
Imagens: Click Camboriú
No último final de semana um acidente envolvendo uma praticante de SUP e uma embarcação quase acaba em tragédia em Balneário Camboriú, uma das praias mais frequentadas do litoral de Santa Catarina.
A embarcação de grande porte, conhecida como “Barco Pirata”, atua na região desde 1983 fazendo passeios turísticos e, segundo relatos, realiza diariamente a mesma rota pela orla da praia, por meio do único canal de navegação da costa que possui profundidade suficiente para esse tipo de operação.
De acordo com testemunhas, a praticante de stand up paddle remava distraída exatamente nesse canal e não percebeu a aproximação do Barco Pirata. Os tripulantes da embarcação, aparentemente, tampouco perceberam que a remadora estava em rota de colisão, pois o motor não foi desligado, e por muito pouco não se sucedeu uma tragédia.
Quando finalmente notou a presença do barco, a moça precisou pular da prancha e nadar desesperadamente rápido para não ser atingida pela embarcação. Felizmente ela conseguiu se afastar a uma distância segura o suficiente para não ser dragada pela hélice do barco, o que resultaria em uma grande tragédia.
Em nota postada nas redes sociais a empresa que administra o Barco Pirata emitiu o seguinte comunicado:
“Esclarecemos que o Barco Pirata realiza os passeios turísticos em Balneário Camboriú desde de 1983, e para conhecimento de todos só existe um canal que da profundidade suficiente para passagem de grandes embarcações (como a do Barco Pirata), todos os outros lados são cheios de lama, areia e pedra impossibilitando outra rota. Somos certificados pela Marinha do Brasil e possuímos todos as autorizações para navegação em nossa cidade.
Por fim, ao mesmo tempo que lamentamos que este banhista estivesse localizado em lugar perigoso e irregular, estamos felizes que nada de grave tenha ocorrido”.
CHEGADA DO VERÃO AUMENTAM OS RISCOS DE ADICENTES
Com a chegada do verão é comum a ocorrência de casos de imprudência envolvendo lanchas, jet-skis e remadores. Portanto, é importante em primeiro lugar respeitar as regras de navegação e sempre estar atento ao que acontece ao redor quando sair para uma remada.
Outra prática infelizmente comum entre remadores é a aproximação de navios que estão ancorados em regiões turística ou portuárias. Tal prática é inclusive proibida por convenção internacional como o ISPS Code, criado a partir dos atentados terroristas de 11 de setembro, que prevê uma série de penalidades, incluindo detenção, para qualquer aproximação a embarcações de grande porte sem prévia autorização.
Além disso, é previsto no artigo 261 do código penal que ‘praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea’ pode levar a pena de cinco anos de detenção.
Por fim, a Marinha do Brasil recomenda a todos os remadores que sigam as seguintes orientações:
1 – Manter distância das praias a banhistas
2 – Não se aproximar a menos de 200 metros das embarcações motorizadas
3 – Ao sentir-se cansado, remar sentado e retornar ao local de origem.
4 – Utilizar equipamentos de segurança, como leash, e colete salva vidas para crianças.
5 – Antes de navegar, não consumir bebida alcoólica.
6 – Não surfar nas marolas das embarcações
7 – Evitar o cruzamento nos canais de navegação.
8 – Manter distância de balsas, ferry boats e barcas.
9 – Ficar atento a sinais sonoros e não utilizar fones de ouvido.
10 – Não remar na direção da proa das embarcações.