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Em seu congresso anual realizado no final de novembro em Budapeste, na Hungria, a ICF (International Canoe Federation) anunciou que seguirá em frente em sua luta para ser oficialmente reconhecida pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) como órgão máximo regulador do stand up paddle e, consequentemente, liderar os esforços para a inclusão do SUP nas Olimpíadas.
Durante o congresso, foi posta em pauta uma votação entre os membros do comitê, que decidiu por unanimidade pela continuidade dos esforços da federação nesse sentido e também na realização de um Mundial para 2019.
Este é mais um capítulo na disputa entre ISA e ICF pelo direito de representar o esporte em uma eventual inclusão nos Jogos Olímpicos. Ambas as entidades atualmente travam uma batalha a portas fechas junto ao Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS).
Thomas Konietzko, vice-presidente da ICF, disse durante o congresso que muitos atletas expressaram forte descontentamento com a ISA em decorrência da manobra realizada em conjunto com a Federação Portuguesa de SUP que culminou com o cancelamento do Mundial de 2018, organizado pela ICF, que seria realizado em Portugal.
Konietzko afirmou que em decorrência do ocorrido, a campanha encampada pela ICF ganhou força e representantes de vários países procuraram a entidade manifestando um forte desejo de sediar um Campeonato Mundial SUP da ICF em 2019, cuja realização foi confirmada durante o evento.
Agora a comunidade acompanha qual será o próximo capítulo dessa batalha. É certo que apesar de todos os esforços da ISA em ser reconhecida pelo COI como entidade máxima reguladora do stand up paddle olímpico e da vitória alcançada com a inclusão do SUP nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, a força da ICF e sua influência junto ao COI a nível mundial é inegável e que, portanto, nada está definido.
Tudo leva a crer que o futuro olímpico do stand up paddle muito provavelmente será definido por advogados e burocratas sentados a portas fechadas a mil quilômetros da praia mais próxima.