
Lesões comuns no stand up paddle
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A cada remada, a canoa corta a água — mas é o coração do atleta que realmente dita o ritmo. No esporte que combina resistência, técnica e sincronia, existe um fator silencioso que separa quem está começando de quem já domina o esporte: as adaptações cardiovasculares desenvolvidas ao longo dos treinos.
Para os iniciantes, cada sessão é um desafio fisiológico. A frequência cardíaca dispara mais rápido, a recuperação é mais lenta e o corpo ainda busca um padrão eficiente de respiração e força. É a fase em que o atleta depende mais do esforço bruto do que da economia de movimento, e o sistema cardiovascular está apenas começando a entender as exigências do esporte.
Já os remadores experientes contam com um “motor” muito mais afinado. Seus corações batem de forma mais econômica durante o esforço, conseguem bombear grande volume de sangue com menos batidas e apresentam uma capacidade superior de transportar oxigênio aos músculos. É por isso que conseguem manter cadências altas por longos períodos, sustentar tiros intensos e acelerar a canoa com menor sensação de desgaste. Na prática, eles transformam energia em performance de maneira mais inteligente.
Essas adaptações, resultado de anos entre treinos, competições e variações de mar, são fundamentais para o desempenho na canoa polinésia. Atletas experientes têm maior variabilidade da frequência cardíaca, recuperação acelerada entre séries, mais tolerância ao lactato e uma eficiência cardiovascular comparável à de esportes de resistência clássicos como remo olímpico e ciclismo.
Mais sobre saúde e esportes: drbenjaminrodrigues.growdoc.com.br e @drbenjamimrodrigues.
Obrigado e até o próximo tema.