
Mês das mulheres: treinando durante o período menstrual
Saiba que manter o condicionamento físico pode ajudar - e muito - a aliviar os sintomas e o incômodo da ... leia mais
Olá pessoal! Espero que todos estejam bem. Nessa época do ano, as doenças respiratórias se tornam mais comuns. Assim, muitos alunos me perguntam: Samir, devo ou não competir tal prova? Treinar ajuda a melhorar ou faz mal? Vamos então orientá-los sobre alguns aspectos importantes nesse contexto.
A prática regular de exercícios certamente contribui para o aumento da imunidade e melhora os níveis de energia. A natação especificamente é um esporte que pode ajudar muito pois melhora a capacidade cardiorrespiratória do indivíduo. Mas, é importante lembrar que cada organismo reage de uma maneira de acordo com a enfermidade. É preciso avaliar o quadro sintomático, estado de saúde, condicionamento e outros fatores individualmente.
A primeira coisa é lembrar que o repouso é tão importante quanto os exercícios em si, pois esse descanso é fundamental para que o organismo se recupere adequadamente após o impacto causado pela infecção. O nariz entupido, a tosse, os espirros e o fôlego curto também podem dificultar a prática da atividade física, sobrecarregando desnecessariamente o organismo.
O exercício físico também aumenta a temperatura corporal, aumentando o risco de problemas como desidratação ou exaustão. Então preservar o corpo pode ser sim a melhor estratégia. Afinal, quanto mais rápido você se recuperar, mais rápido poderá retomar a rotina de treinos.
Quando os sintomas diminuírem e você puder voltar aos treinos, pegue leve, aumentando gradativamente força, peso, intensidade e volume até retornar ao ritmo que está acostumado. Uma boa alimentação e hidratação também são essenciais para que você se recupere o mais brevemente possível.
Quando se fala em competição, é preciso redobrar a atenção ao quadro sintomático. Se ainda está comprometido, não vale a pena se expor e correr o risco de agravar a situação. Sabemos que não é fácil abrir mão do investimento, de todo planejamento e das horas de treino, mas a segurança SEMPRE deve vir em primeiro lugar. Enquanto estiver com dores, febre, mal estar, inchaço e sensível aos medicamentos, evite qualquer desgaste físico e mental.
Samir, estou melhor, mas a prova é daqui um mês, 3 semanas, 2 semanas… dá tempo de recuperar? Depende. O condicionamento não será o mesmo, mas se você já possui um histórico de competições, está com o quadro estável, não possui comorbidades, é possível encarar. Mas agora o foco deixa de ser a performance e sim terminar a prova, sem muitas pretensões ou expectativas quanto aos resultados. Algumas provas permitem a alteração nas distâncias, então consulte a organização. Recalcule a rota e parta para o próximo desafio.
Além disso, é preciso reforçar que no inverno o contágio é muito maior. Uma pessoa gripada dispersa partículas de saliva contaminada ao falar, tossir, espirrar e até mesmo com a respiração. Ao entrarmos em contato com superfícies compartilhadas, como maçanetas, corrimões, pesos e aparelhos de academia, ocorre o que chamamos de contágio de forma cruzada, quando outra pessoa toca nesses locais e leva a mão ao rosto, carregando o vírus para o seu organismo. Por isso, enquanto não estiver bem, evite ir à academia ou ambientes fechados, minimizando a propagação dos vírus. É um sinal de respeito ao próximo.
Espero que essas dicas ajudem a acalmar os ânimos e fazer com que todos continuem treinando.
Abraço!
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