
Stock Prone: a categoria do campeonato mundial de Paddleboard
Stock Prone, a prancha de paddleboard com 12 pés, é a medida oficial da ISA (International Surf ... leia mais
Olá pessoal! Espero que todos estejam bem. Nessa época do ano, as doenças respiratórias se tornam mais comuns. Assim, muitos alunos me perguntam: Samir, devo ou não competir tal prova? Treinar ajuda a melhorar ou faz mal? Vamos então orientá-los sobre alguns aspectos importantes nesse contexto.
A prática regular de exercícios certamente contribui para o aumento da imunidade e melhora os níveis de energia. A natação especificamente é um esporte que pode ajudar muito pois melhora a capacidade cardiorrespiratória do indivíduo. Mas, é importante lembrar que cada organismo reage de uma maneira de acordo com a enfermidade. É preciso avaliar o quadro sintomático, estado de saúde, condicionamento e outros fatores individualmente.
A primeira coisa é lembrar que o repouso é tão importante quanto os exercícios em si, pois esse descanso é fundamental para que o organismo se recupere adequadamente após o impacto causado pela infecção. O nariz entupido, a tosse, os espirros e o fôlego curto também podem dificultar a prática da atividade física, sobrecarregando desnecessariamente o organismo.
O exercício físico também aumenta a temperatura corporal, aumentando o risco de problemas como desidratação ou exaustão. Então preservar o corpo pode ser sim a melhor estratégia. Afinal, quanto mais rápido você se recuperar, mais rápido poderá retomar a rotina de treinos.
Quando os sintomas diminuírem e você puder voltar aos treinos, pegue leve, aumentando gradativamente força, peso, intensidade e volume até retornar ao ritmo que está acostumado. Uma boa alimentação e hidratação também são essenciais para que você se recupere o mais brevemente possível.
Quando se fala em competição, é preciso redobrar a atenção ao quadro sintomático. Se ainda está comprometido, não vale a pena se expor e correr o risco de agravar a situação. Sabemos que não é fácil abrir mão do investimento, de todo planejamento e das horas de treino, mas a segurança SEMPRE deve vir em primeiro lugar. Enquanto estiver com dores, febre, mal estar, inchaço e sensível aos medicamentos, evite qualquer desgaste físico e mental.
Samir, estou melhor, mas a prova é daqui um mês, 3 semanas, 2 semanas… dá tempo de recuperar? Depende. O condicionamento não será o mesmo, mas se você já possui um histórico de competições, está com o quadro estável, não possui comorbidades, é possível encarar. Mas agora o foco deixa de ser a performance e sim terminar a prova, sem muitas pretensões ou expectativas quanto aos resultados. Algumas provas permitem a alteração nas distâncias, então consulte a organização. Recalcule a rota e parta para o próximo desafio.
Além disso, é preciso reforçar que no inverno o contágio é muito maior. Uma pessoa gripada dispersa partículas de saliva contaminada ao falar, tossir, espirrar e até mesmo com a respiração. Ao entrarmos em contato com superfícies compartilhadas, como maçanetas, corrimões, pesos e aparelhos de academia, ocorre o que chamamos de contágio de forma cruzada, quando outra pessoa toca nesses locais e leva a mão ao rosto, carregando o vírus para o seu organismo. Por isso, enquanto não estiver bem, evite ir à academia ou ambientes fechados, minimizando a propagação dos vírus. É um sinal de respeito ao próximo.
Espero que essas dicas ajudem a acalmar os ânimos e fazer com que todos continuem treinando.
Abraço!
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