Everdan Riesco: “É importante valorizar quem ajudou a consolidar a va’a no Brasil”
Everdan Riesco, capitão da lendária equipe Brucutus de Bertioga (SP), foi entrevistado por Marcelo Dias ... leia mais
A atleta indígena brasileira Nanda Baniwa recebeu de volta do Fish and Wildlife Service do Aeroporto de Atlanta o seu cocar. O artefato havia sido apreendido pela imigração estadunidense quando a remadora estava em trânsito, a caminho do Havaí, onde participou do campeonato mundial de va’a velocidade semana passada.
Após denúncia feita pelo Aloha Spirit Midia, entre outros veículos de imprensa, o Consulado-Geral do Brasil em Atlanta foi acionado para prestar esclarecimentos às autoridades norte-americanas.
Segundo informações prestadas às autoridades consulares brasileiras, o cocar havia sido apreendido por ser feito com penas de arara, espécie protegida pela Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Silvestres (CITES). Vale destacar que essas informações não foram prestadas à atleta indígena no ato da apreensão, que foi feita de forma rude e desrespeitosa, segundo apurado por nossa redação.
A diplomacia brasileira solicitou a devolução do cocar argumentando que o artefato era peça relevante da herança cultural da atleta brasileira e que a mesma estava autorizada a possuir e transportar o cocar para participar de evento esportivo no Havaí, o que permitiu sua devolução à atleta indígena.