Lições que a natação no mar ensina para o mundo dos negócios (Parte 2)
Na segunda parte do artigo sobre as semelhanças entre a natação no mar e o mundo dos negócio, André ... leia mais
Fala, pessoal! Tudo beleza? Fim de ano chegando e certamente muitos estão felizes pela conclusão de mais uma temporada. Espero que você tenha atingido seus objetivos e continue contando conosco para melhorar sua performance no próximo ano. Seguimos então falando sobre os principais fatores que afetam a natação em águas abertas.
Hoje vamos falar sobre a densidade da água. Ela altera a sustentação e flutuação do corpo durante a prática, logo, pode facilitar ou restringir o deslize e o empuxo do nadador (força que empurra o corpo para cima da água). Isso interfere totalmente na sua estratégia e na adaptação do nado.
Muitos não reparam, mas nadar em mar aberto é mais fácil do que nadar em uma piscina ou represa. Por conter elevada quantidade de sal, a água do mar é mais densa, o que torna mais fácil para o corpo flutuar nela. Já em águas doces, como de um lago ou rio, a densidade é menor, portanto, não favorece a flutuação.
Se quando temos baixa densidade, o nadador tem mais dificuldade para flutuar, sabemos que será necessário um bom preparo físico ou ainda o uso de roupa de neoprene para compensar a dificuldade natural de manter o corpo alinhado na superfície da água.
Outro fator também importante nesse contexto é o aspecto da água. Geralmente águas de rios ou represas são mais turvas, o que dificulta a visibilidade e pode até gerar um pouco mais de medo e insegurança nos nadadores. Nessas circunstâncias, pode ser bom para o atleta usar óculos com as lentes amarelas, clareando mais o campo de visão.
Bom, terminamos por aqui. Aproveito para agradecer mais um ano compartilhando um pouco da minha vivência. Espero que vocês continuem nadando e evoluindo nas águas abertas e contem comigo ano que vem para mais dicas e informações.
Boas festas, um feliz natal e um ótimo ano novo para todos!