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Após um dia de pausa para arrumação das canoas e atividades culturais, os competidores da 4ª Volta a Ilha de Porto Belo voltaram para a água neste sábado (04) para um dia de muita ação entre equipes de OC6 e V3.
A passagem de um ciclone extratropical pela costa de Santa Catarina na madrugada de sábado afastou a chuva e trouxe céu azul, mas, também ventos fortes e demandou atenção extra para a organização da competição visando a segurança dos competidores. Pensando nisso, foi proposto uma largada ao estivo “Le Mans”, com os times largando da areia, e o percurso invertido no entorno da ilha, ao contrário de quinta-feira, quando os remadores saíram em sentido sul, dessa vez, foi decidido que a volta seria na direção oposta, dando às equipes a chance de fazer um percurso de downwind.
A categoria OC6 máster masculino e feminino foi a primeira a largar. Primeiro as mulheres e em seguida os homens. A direção do swell e o vento, contudo, não ajudaram, e somente em um pequeno trecho da prova era possível realizar um downwind. No mais, as equipes tiveram que lidar com ventos ora laterais, ora frontais, e muito backwash durante a travessia do costão da ilha.
No final, a equipe máster da Tribuzana Va’a foi a primeira a cruzar a linha de chegada, após uma excelente prova em que lideraram praticamente todo o percurso.
“Largamos todos da areia, o que ache que foi uma decisão acertada por causa do vento, e depois remamos um trecho de upwind e depois do contorno da boia, rumo à ilha as condições melhoraram um pouco. Foi uma prova técnica, mas gosto muito desse percurso, pois é uma competição em que a gente curte as belezas naturais da ilha”, conta Andre Leopoldino, capitão da Tribuzana.
Em seguida as equipes mistas open e máster +40 largaram da praia do centro de Porto Belo fazendo o mesmo percurso e a Kanaloa Va’a garantiu mais um pódio:
“Prova de vento extremo igual a essa, você tem que entender que a sua canoa vai ficar mais pesada e então administrar e aproveitar o der de ondulação para tentar fazer um pouco de downwind. Foi uma raia puxada, mas nossa estratégia deu certo e todos se divertiram”, conta Antonio Gonzaga, vencedor da prova de OC1 na abertura do evento e leme da equipe mista campeã.
Marina Coelho, que também venceu a prova de OC1 feminino na quinta, voltou para água para fazer o leme da Kanaloa Va’a, equipe feminina vencedora da prova:
“A gente estava preocupada porque as condições estavam adversas, mas a mudança de percurso deixou a gente mais segura para fazer a prova e conseguimos fazer uma volta prazerosa, apesar das condições, a gente se divertiu à beça”, revelou Marina.
Concluídas as disputas atrações culturais entraram em ação logo após o almoço, com oficina de dança polinésia comandada por Georgia Michelucci e um passeio à Ilha de Porto Belo oferecido pelos organizadores do evento, onde os participantes realizaram uma trilha guiada para conhecer um pouco da fauna e flora do lugar, além do acesso a inscrições rupestres feitas cerca de 4 mil anos atrás, pelos primeiros habitantes da região.
Quando eram cerca de 15 horas, as equipes de V3 open feminino e masculino entrarem em ação, junto a uma equipe de juniores remando de OC6. O percurso mais uma vez foi modificado, com as equipes largando da praia em direção a uma boia instalada perpendicular à costa em seguida retornando para a praia. Ida, upwind, e volta downwind.
Kanaloa Va’a ficou com mais um pódio entre os homens e PRG Va’a foi a grande vencedora entre as mulheres. Ano passado, a equipe de V3 da PRG já havia vencido essa prova e as wahines comemoram muito o bicampeonato e também as condições da raia:
“Aprova foi irada. A opção deles de mudar o trajeto, metade upwind e metade downwind foi muito boa e curtimos muito”, revelou Simone Buttellil leme da equipe.
Neste domingo a 4ª Volta a Ilha de Porto Belo realiza o último dia de disputas com as provas de OC6 amador open OC6 masculino e feminino, V3 master masculino e feminino, OC6 open masculino e feminino e uma disputa festiva com equipes em catamarãs encerrando o festival em grande estilo.