Passaúna Paddle Club comemora sucesso de evento corporativo com a Volvo
A iniciativa, batizada de “Um Time Uma Direção”, faz parte de um programa desenvolvido pelo Passaúna ... leia mais
Fundador do clube Halau Outrigger, uma das mais tradicionais bases do Rio de Janeiro (2012) e proprietário da Halau Oceansports, uma das mais conceituadas fábricas de canoa polinésia do Brasil, que detém os direitos de produção das OC6 Bradley, o carioca Hugo Sanchez e sua família estão entre as centenas de pessoas que foram atingidas pelos incêndios que devastaram a ilha de Maui, Havaí, nos últimos dias.
Segundo informações postadas por Hugo, em seu perfil no Instagram, a casa em que ele vivia com sua esposa e filho foi completamente destruída pelas chamas, que consumiram todos os seus pertences, documentos, bens, canoas, ou seja, tudo que possuíam (*Nota de atualização: ao contrário do que foi divulgado inicialmente, “Chilli”, o cachorro de estimação da família, não morreu no incêndio, mas em decorrência de uma operação feita um dia antes, para remover um tumor).
O brasileiro se mudou há alguns anos para os EUA, onde mantém intensa atividade ligada à canoagem havaiana na Flórida e em Maui, onde estava vivendo com sua família.
Em meio à devastação causada pelos incêndios que atingiram a ilha de Maui, Havaí, Hugo Sanchez e sua família contam agora com a solidariedade da comunidade da va’a para superar um momento tão difícil em suas vidas.
Para ajuda-lo foi criada uma “vaquinha virtual” no site gofundme.com.
No dia 08 de agosto, incêndios simultâneos tomaram conta de partes da ilha de Maui, Havaí, causando destruição e deslocamento de moradores enquanto ventos ferozes do furacão Dora exacerbam a situação. O fogo, alimentado por fortes ventos, baixa umidade e ar seco, resultou em evacuações em larga escala, fechamento de estradas e danos a edifícios.
As chamas desencadearam uma série de evacuações urgentes em várias áreas da ilha. De acordo com relatos da mídia local, a cidade de Lahaina, a mais populosa da ilha, testemunhou o que foi descrito como “cenas apocalípticas”, com casas e edifícios sendo engolidos pelo fogo voraz. Residentes da região foram forçados a buscar refúgio no oceano para escapar das chamas avassaladoras.
Segundo portagem do canal BBC, a situação é ainda mais desafiadora devido aos fortes ventos do furacão Dora, que percorre centenas de quilômetros ao sul das ilhas havaianas, gerando um ambiente propício para a rápida propagação das chamas. A combinação de ventos intensos, baixa umidade e ar seco tem complicado os esforços das equipes de combate a incêndios, que enfrentam dificuldades para usar helicópteros em suas operações.
A governadora interina do Havaí, Sylvia Luke, emitiu uma declaração de emergência e mobilizou a Guarda Nacional do estado para apoiar os esforços de combate ao incêndio.
Segundo informações levantadas pela imprensa local, ao menos 36 pessoas perderam a vida durante o incêndio e centenas de famílias estão desalojadas.