Na raça, seleção brasileira arruma as malas para competir no Mundial da ISA
De 24 de novembro a 01 de dezembro El Sunzal, em El Salvador recebe a oitava edição do ISA World SUP and ... leia mais
Se existe uma disputa entre as marcas internacionais, não tem como não destacar as pranchas Bark e Deep. Ao somarmos as conquistas em campeonatos mundiais de paddleboard organizados pela ISA (federação interacional de surfe), Bark e Deep representam juntas mais de 90% de todas as medalhas de ouro conquistadas na historia do evento.
Na primeira parte desta série de 03 textos, analisamos o mercado norte-americano, incluindo a Bark. Nesta segunda parte, analisaremos a Oceania, Europa e Polinésia Francesa, confira:
A marca australiana, pertence ao grupo Watermanstore, empresa que comercializa pranchas de SUP, embarcações de Surfiski e diversas marcas de paddlabord, como JM, Dolphin, Republic Ocean Board (todas elas no tamanho 10”6 pés) e logicamente a Deep. A marca apresenta dois modelos: Horizont e Typhon:
Modelo Horizont é o mais consagrado da marca, e muitos atletas a consideram a melhor prancha para realização de provas técnicas (com muitas curvas e surf nas ondas). Este modelo tem fundo flat (fundo reto) e com rabeta square (um pouco mais quadrada). A prancha é muito leve, com três opções de litragem (170, 180 ou 190 litros) e com 4 pegadores, sendo 2 frontais e 2 traseiros. Este é modelo muito autentico, com enorme reconhecimento do publico internacional.
Modelo Typhoon é a novidade da marca. Com fundo mais abaulado e rabeta pin, é uma versão mais inspirada, também com bastante leveza e variação de litragem. Este modelo é mais semelhante a consagrada versão Commamder da Bark.
A marca australiana é a líder mundial em vendas. Mas todo seu faturamento, assim como seu foco, está nas pranchas 10”6. Vale ressaltar que são patrocinadores do melhor e mais completo remador da atualidade, o australiano Matt Belivacqua. O atleta é tão completo que é pentacampeão da travessia Molokat to Oahu, com pranchas de tamanho 18 pés e ao mesmo tempo campeão do Ironman Series, com pranchas de tamanho 10’6 pés.
Embora não seja o foco da Kracka, eles apresentam uma vesrão de prancha Stock
Modelo Skorpion: inspiradas em suas próprias fabricações de modelo 10’6, esta modelo de 12 pés é uma extensão. A prancha tem fundo flat, ótima estabilidade (principalmente [em curvas e provas com ondas no beach break) e rabeta quadrada.
Saindo da Oceania e indo para Europa, o país de maior destaque é a França. Com respeitos aos remadores da Espanha e Grã Bretanha, que sempre tem excelentes resultados, a França tem tantos atletas que faz frente aos dois gigantes do paddeboard: Austrália e Estados Unidos.
Sendo assim, não é espantoso ver que a principal marca de paddleboard na Europa seja francesa. A prancha de paddleboard da F-One é desenhada pelo renomado Alban Cornic. O veterano teve diversas participações nas tradicionais travessias Molokai 2 Oahu e Catalia Classic e contribuiu muito com a versão prone da linha F-One:
F-One Prone: a prancha, embora é abaulada, porém de maneira menos acentuada do que a BARK Commander, favorecendo melhor o equilíbrio. Uma vantagem é que a prancha já vem com pegadores traseiros estrategicamente bem inseridos, para não atrapalhar o clico de remada do atleta.
Além do mercado norte-americano, europeu e da Oceania, a polinésia francesa também é destaque. A marca 425 do Taiti, é especializada nos esportes polinésios a remo (sup, canoa vaa), foil, surf e logicamente o prone paddleboard.
Prone Ature: o modelo tem fundo flat com leve abaulação nas extremidades, O cockpit é levemente aprofundado e com deck bi partido (o que pode gerar reclamação de alguns remadores, pois a versão bipartida de deck não é uma unanimidade para remada de longas distancias). A rabeta é pontuda, no formato pin, com duas variações de litragem e espessura de meio. É valido ressaltar o excelente acabamento da prancha. O Brasileiro que mora na França há muito anos, Leandro Cruz, é um atleta de SUP patrocinado pela 425 e que cada vez mais vem se aprimorando também no paddleboard, sempre remando com o prone Ature.
E o Brasil? Como se comportam os shapers e as marcas nacionais? Na última parte do texto, farei a analisa completa do cenário brasileiro para as pranchas de paddleboard.