Festival Viva: Finais do SUP Wave serão definidas nesta terça
As disputas de SUP Wave chegam à reta final nesta terça, na praia do Paiva, palco do Festival ... leia mais
De acordo com as previsões, a 18ª edição do Desafio Volta a Ilha de Santo Amaro de Canoa Havaiana, que acontecerá neste sábado, 09 de outubro, poderá ser a mais extrema da história do evento.
A previsão indica mar agitado, vento e chuva. Essa “Tempestade perfeita” tornará o desafio ainda mais seletivo, por ser um percurso que exige muita estratégia, sobretudo nos revezamentos dos atletas.
“As condições meteorológicas evidenciarão ainda mais as dificuldades. Cada equipe deve vir preparada para qualquer situação”, explica o idealizador da prova, Fabio Paiva, lembrando que a VISA conta com trechos de mar, com costeiras, rio (Canal de Bertioga) com baixios e o Porto de Santos, na parte final. Sobre a prova deste sábado, Paiva é enfático: “Teremos a disputa mais difícil de todas”.
No entanto, ele também reforça que o Desafio Volta a Ilha de Santo Amaro de Canoa Havaiana, por ser disputado em diferentes tipos de mar, já exige naturalmente estratégia e preparação diferenciadas por parte das equipes e que, por esse motivo, já deverão estar preparados para uma prova desafiadora:
“Considero a disputa mais difícil que exige no Brasil, porque é dinâmica com revezamento somente de três em três atletas. Faz com que cada competidor reme por volta de 54 km em ritmo muito forte, além de ter o desgaste dessas movimentações”, diz Paiva.
A tradicional prova terá largada no estilo Le Mans (na areia) às 8 horas, na Praia da Aparecida, em Santos, reunindo 40 equipes, que completarão 75 km de remadas.
E mesmo com as adversidades que o evento possa apresentar, Fabio Paiva acredita num novo grande sucesso. “Santos é a única cidade que tem o Dia da Canoa Havaiana, aprovado pela Câmara Municipal há quatro anos. Faz parte do calendário oficial da Cidade sempre no dia do evento. Tenho certeza de que teremos uma prova muito bom, com grandes equipes e o pessoal muito motivado a superar mais esse desafio”, acrescenta o idealizador da Volta à Ilha de Santo Amaro.
BAIANOS NA 60+ – Entre os participantes, quatro equipes de Salvador, Bahia, com Clube Nativos Va’a, que terá a primeira equipe 60+ na prova. “Vamos com duas equipes mistas open, uma 50+ e uma 60+. Estamos falando de 36 atletas. Contratamos quatro lanchas e deixamos uma de reserva, mais quatro delegados para fazer planilhas de trocas e quatro apoios. Sair de Salvador para Santos exige muito planejamento”, conta o capitão da equipe, Fábio Antonio Mota, ressaltando que na equipe 60+ os dois mais velhos têm 65 anos, Ricardo e Itaquicé.
SAMU COMPLETA – Já na categoria masculina open, a principal do evento, a equipe Samu Team Brazil competirá com força máxima, para buscar o inédito heptacampeonato. O time tem o atual recorde do percurso, com 5 horas 48 minutos e 9 segundos. “Estamos na torcida para as condições serem favoráveis, mesmo sabendo que até agora teremos mar e vento forte lateral. Buscamos uma remada eficiente com boas disputas na água”, afirma o capitão da equipe Sérgio Prieto, que compete na prova desde a edição inicial.
Assim como ele, outros atletas têm muita vivência nesse desafio, como Rafael Leão, Dave Macknight e Alan Reynol. Também estarão na disputa Rafael Santa Creu, Robert Almeida, Wagner Percoraro, Lucas Paulino e Murilo Pinheiro. “Vamos entrar concentrados e dispostos a fazer uma boa competição. Mesmo sabendo das condições adversas, o objetivo é tentar a vitória e, se possível, a quebra do recorde”, fala Serginho.
A prova terá início às 8 horas e terá transmissão ao vivo para quem quiser acompanhar todo o desafio, pelo YouTube e pelo Instagram @voltailhasantoamaro.
O XVIII Desafio DP World Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoa Havaiana tem o patrocínio de DP World Santos, através do Promifae/Semes, e copatrocínio da Opium Caiaques e Canoas. Apoios: Panificadora Rainha da Barra, Baraçaí, Secretaria Municipal de Esportes de Santos/Prefeitura de Santos, TV Tribuna, Comfort Hotel e FMA Notícias. Organização da Canoa Brasil, com supervisão da Abracha – Associação Brasileira de Canoa Havaiana.