Patrimônio do va’a nacional, Brucutus Canoagem busca a vitória na 17ª VIISA
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Com o lema “Va’a e drogas não remam juntos”, o festival Te Vaa O Te Ora reuniu 150 participantes para uma prova de canoas V1 e V6 entre Teahupoo e Mataiea, no Taiti.
A competição, realizada no último dia 20 de março, foi uma iniciativa de Billy Tupea, ex-remador e treinador do Team Tupua, que teve a ideia de fazer um evento para aumentar a conscientização dos mais jovens sobre os perigos do uso de drogas no meio esportivo.
Na V6, a prova de 30 km contou com a presença da Shell Va’a, a “melhor equipe do mundo”, nas palavras de Billy Tupea.
Além das estrelas do va’a, muitos clubes taitianos marcaram presença no evento, pois, ao contrário do que se imagina, o uso de drogas no va’a existe.
“Infelizmente existem remadores que recorrem ao doping para dar a si mesmo a ilusão de força ou resistência. Há quem use antes das corridas ou do treinamento”, desabafou Ahutini Barsinas, do clube Tamarii Mataiea.
Billy Tupea também buscou através do evento alertar a nova geração sobre o perigo de substâncias psicoativas ilícitas como o Ice, droga sintética feita à base de metanfetamina, semelhante ao Crack, cujos efeitos têm sido devastadores em diversas ilhas da Polinésia.
Tupea usa um exemplo prático para demonstrar sua visão sobre o assunto: “Um carburador muito limpo, com certeza anda mais rápido que um carburador sujo!”.
O festival Te Vaa O Te Ora contou com o apoio dos prefeitos de Taiarapu West e Teva i Uta, além de ter sido realizado simultaneamente em 12 países, incluindo França, Nova Zelândia, Austrália e Brasil.
Os remadores desses países foram convidados a fazer uma remada longa no mesmo dia do festival e postá-la em suas mídias sociais usando as hastags #tevaaoteora e #healthypaddlers.
O festival Te Vaa O Te Ora já tem data marcada para o 2022: 19 de março.