
Aloha Spirit promoverá a maior clínica de paddleboard do Brasil
Aloha Spirit Ilhabela realizar inédita clínica de prone paddleboard com Patrick Winkler, um dos maiores ... leia mais
Mundialmente existem duas associações que registram recordes e promovem campeonatos dentro do mergulho livre.
A CMAS Internacional (Confederação Mundial de Atividades Subaquáticas) seria a mais antiga e tradicional, fundada em 1958, seguida pela AIDA Internacional (Associação Internacional para o Desenvolvimento da Apneia) fundada em 1992 que, apesar de ser mais nova, detém o mérito em dedicar-se exclusivamente às práticas em apenia.
Ambas são totalmente independentes uma da outra, porém, cada uma tem seu papel fundamental dentro da construção histórica e técnica da atividade.
Tendo a AIDA como referência, podemos citar as modalidades reconhecidas organizando-as em cinco maneiras diferentes de buscar performances e recordes, sendo normalmente duas feitas em águas confinadas (piscinas) e três realizadas em águas abertas (mar).
1 – Iniciando pela tradicional Apneia Estática (STA) onde o atleta permanece flutuando em decúbito ventral na superfície d’água.
Isto parece muito tranquilo à primeira vista, mas saibam que os recordes mundiais hoje já ultrapassam os 11 minutos nesta categoria.
2 – Na sequência, temos a modalidade Dinâmica, na qual buscamos distâncias horizontais de três maneiras distintas: a Dinâmica com Nadadeiras (DYN), feita em monopalma, Dinâmica com Bipalmas (DYNB) e Dinâmica Sem Nadadeiras (DNF), apenas com o uso da força e técnica natural de braçadas e pernadas.
3 – Partindo para a busca por profundidade iniciamos pelo Lastro Constante, no qual o mergulhador desce e sobe carregando o mesmo peso desde o início até o final da prova.
Ela também se divide em 3 categorias, Lastro Constante (CWT), subentendendo-se que esta é feita com nadadeira de pala única, Lastro constante com Bipalmas (CWTB) e Lastro Constante sem Nadadeiras (CNF).
4 – Seguimos então para o Lastro Variável (VWT), no qual o apneista desce sendo puxado de forma mecânica por um peso, que desliza pelo cabo guia, e é deixado no fundo enquanto o atleta sobe de forma autônoma utilizando-se de nadadeiras.
5 – Em uma modalidade similar ao CNF, chegamos a Imersão Livre (FIM), onde a diferença entre elas é que nesta, o mergulhador se utiliza apenas do cabo para subir e descer, enquanto na primeira ele deve se movimentar com o uso dos braços e pernas como em uma natação, porém na posição vertical.
Fora desta lista ainda temos uma modalidade que, apesar de ter as marcas reconhecidas, hoje não é promovida pelas homologadoras por se tratar de uma prática extrema.
Denominada No Limits (NLT), nela o apneista desce se valendo do uso de um lastro assim como no VWT, porém, utiliza um outro sistema mecânico para lhe trazer de volta a superfície, o que permite levar o atleta a profundidades muito além dos limites humanos.
Hoje os recordes reconhecidos em NLT são de -170m da norte americana Tanya Streeter, na categoria feminina, e incríveis -214m do austríaco Herbert Nitsch.