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Vanessa Bento Cabral avalia a trajetória de Maya Gabeira e as peculiaridades de seu padrão energético
Feliz 2021 a todas e todos! Que seja um Ano onde consigamos colocar em prática todos os aprendizados de 2020, que possamos construir uma outra realidade – muito mais humana, inclusiva e sustentável – para a nossa casa, para o nosso Planeta tão lindo!
Na coluna anterior, falamos das características energéticas que estão nos Atletas (Profissionais e Amadores) e que são resultado da combinação de vibração da Aura Vermelha (do nosso corpo físico/etérico) com as Auras Amarela (Corpo Mental), Laranja (Corpo Emocional) e Verde (Corpo Astral).
A partir de hoje, quero compartilhar com vocês histórias de superação vividas por atletas profissionais justamente para que possamos identificar como a Aura vibra e impulsiona de forma distinta cada pessoa.
É importante lembrar que somos seres únicos, que possuímos constituições energéticas distintas e, é justamente conhecendo nossas particularidades vibracionais que nos apropriamos de quem realmente somos e o que viemos fazer nesse plano.
Vamos começar com os Atletas que possuem um lado mental muito forte e dominante, assim como uma intuição e necessidade de conexão espiritual. Os Atletas de Aura Vermelho/Amarela são assim.
Eles precisam estar em movimento constante, se seu fluxo energético não é trabalhado e equilibrado diariamente surgem as crises de ansiedade, podem se desequilibrar nas atitudes que ficam tomadas pela impulsividade (e até agressividade).
São seres energéticos, pulsantes e a ação é a sua melhor forma de estar presente no mundo.
Dentro deste Universo que compreende as Auras 1, 5 e 7, hoje vamos nos concentrar em uma atleta que representa lindamente o universo pulsante do 1, vibração que fala do Individual, do Ego, do EU SOU.
Maya Reis Gabeira, surfista de ondas gigantes vem permeando minhas meditações e pensamentos nas últimas semanas.
Tirei um tempo especial para ler e me inteirar sobre suas conquistas e, realmente, ela representa muito bem a Aura 1, pois é pioneira, vem para romper padrões, escrever novas histórias dentro e fora do mar!
Se observarmos outros Atletas Aura 1, podemos constatar o pioneirismo em suas conquistas também:
Maya morava no Havaí desde os 17 anos, poucos anos depois de trocar as sapatilhas de balé por uma prancha de surfe no Rio de Janeiro, sua cidade natal.
Foi lá que ela se apaixonou pelo surfe de ondas grandes, ao mesmo tempo em que percebeu que era um clube de meninos. “Quase não havia mulheres big riders quando comecei e achei que precisava mudar aquilo“, lembra ela.
Maya tem uma combinação energética que faz do domínio do seu corpo uma grande ferramenta de trabalho.
Ela tem uma forte e independente Alma 5 – a vibração desse Portal também significa corpo, e pessoas com essa energia geralmente têm uma enorme facilidade em aprender a executar coisas (coordenação corporal perfeita), bem como possuem uma rapidez incrível de raciocínio.
Toma decisões regida pelo 3 – com criatividade, leveza e buscando se adaptar para não bater de frente, porém possui uma dura e expressão em 8 que a faz dizer o que está pensando de forma direta e sem rodeios.
Assim, quando contrariada na sua verdade ou quando se sente traída, pode ser bem dura e nada sociável.
Temos aqui uma combinação energética que torna a atleta uma pessoa da paz, tranquila e alegre, desde que não pisem no seu calo ou a tentem controlar.
Quer ser reconhecida socialmente, porém não vende sua liberdade por nada, nem suporta cobranças descabidas.
Sua missão nessa vida é equilibrar o material e o espiritual e para isso precisa aprender a se flexibilizar, se adaptar para poder viver a vida com alegria e leveza.
Precisa frutificar, deixar algo como legado para que outras pessoas aprendam com o que ela passou e compartilhou.
Seu maior desafio é ser apressada, tem Desafio Maior em Zero, mostrando que vem para uma encarnação intensa, cheia de altos e baixos para que possa aprender mais rapidamente (como se vivesse mais de uma vida nessa vida).
As principais aprendizagens de Maya se relacionam justamente com a vibração do seu Destino 3, suas maiores lições se referem ao aprendizado na dosagem suas atitudes e experiências, a saber se equilibrar energeticamente, para não ficar em um eterno sobe e desce – com momentos muito bons e depois muito ruins.
Sendo assim, seu equilíbrio vai depender sempre do trabalho contínuo e domínio da energia vital, da conexão com a Natureza e a sua Espiritualidade.
Quando Maya está desequilibrada energeticamente ela fica dispersa, irresponsável, sem foco– e daí não consegue realizar nada de forma consistente, podendo passar por crises fortes de ansiedade (ela possui triplicidade de 3 e duplicidade de 5 – ansiedade pura!).
Primeiramente nas atividades que atraíram Maya – ela buscou um esporte individual, uma atividade ao ar livre- uma Alma 5 dificilmente vai optar por um trabalho repetitivo, dentro de um escritório ou quatro paredes – ela precisa se sentir livre, sem estar limitada fisicamente, precisa do contato com a Natureza, fazer algo na qual precise trabalhar corporalmente no seu dia-a-dia essa constituição energética.
Almas 5 que acabam confinadas em lugares fechados, realizando tarefas onde o corpo é negligenciado, acabam adoecendo (física e mentalmente).
Além disso, como o 5 preza a liberdade, ele tende a escolher modalidades individuais, onde ela não se sinta presa aos outros, ao time coletivo – como é o caso do Vôlei e outros esportes de equipe.
Então, de forma resumida, temos uma personalidade que é atraída instintivamente para fazer coisas diferentes e inovadoras e que busca constantemente liberdade e independência para ser quem ela é.
Ao mesmo tempo essas atividades precisam trazer o reconhecimento social, que a ajudem a ocupar o seu lugar social no mundo.
Não é à toa que, em 2008, Maya foi a primeira mulher a surfar ondas no Alasca.
Todos os seus grandes feitos têm acontecido na sua primeira Realização , que tem a mesma vibração da sua Alma 5, mostrando que até os 33 anos ela realmente precisa aprender a controlar seu corpo e energia vital respeitando seus limites para poder assumir sua posição perante a sociedade e exercer seu poder pessoal com verdade e justiça.
Toda vez que esses limites são extrapolados, vem imediatamente algum revés, algum acidente, alguma interrupção do fluxo. Todos as suas grandes evoluções vieram justamente dessas experiências fortes.
Em agosto de 2011, na bancada de Teahupoo, no Tahiti, Maya caiu durante uma manobra e foi atingida por uma série de ondas, tendo de ser resgatada pela equipe de apoio.
Nessa época a atleta vivia um período regido pelo Ano Pessoal 9 e Trimestre 5, que trazia muitas limpezas e desapegos com relação aos seus limites corporais.
Não foi à toa que depois dessa experiência a surfista passou a treinar apneia estática na piscina e mergulho livre no mar, alcançando a marca de quatro minutos debaixo de água.
Essa é outra manifestação da Energia da Aura 1 – a partir do momento que a atleta colocou no seu foco a conquista das ondas gigantes, ela passa a buscar todos os conhecimentos e habilidades necessárias para conquistar seus objetivos. Nessa fase ela também venceu o Billabong XXL Big Wave Awards de 2007 a 2011.
Mas a evolução é sempre contínua e uma Alma 5 com Aura 1 vai sempre se desafiar a conquistas maiores.
Maya conhece e se encanta com as super ondas de Nazaré, cidadezinha portuguesa que fica a 100km de Lisboa – paraíso recém descoberto pelos big riders, com as mais altas ondas do mundo. Estava surgindo o seu novo projeto / objetivo.
Em 21 de outubro de 2013 Maya faz uma tentativa de entrar para o Guiness em uma das ondas de Nazaré mas se acidentou de forma drástica, sendo resgatada inconsciente pelo seu técnico Carlos Burle (esse salvamento e a relação de Burle com Maya merecem uma análise separada em uma próxima coluna).
Os portais energéticos disponíveis para Maya nessa época traziam uma elevação do seu padrão energético de vibração através do Amor ou da Dor, ou seja, Maya precisava ter experiências que a conectassem de forma mais profunda com o seu feminino e com os parceiros de Alma que a auxiliam nessa encarnação.
É… realmente Ano 11 não é nada fácil mesmo… No dia desse acidente, Maya vibrava um Ano Pessoal 11 e um trimestre 11, ou seja, havia uma forte disponibilidade para uma transformação através das parcerias espirituais – isso tinha que acontecer para que ela crescesse ainda mais (mês 3) e encontrasse a sua segurança e autoconfiança (dia 4).
Ainda na UTI do Hospital português, Maya teve o seguinte pensamento:
“Fiquei muito atordoada e ferida. Tive de decidir se tentaria continuar surfando ou se era melhor me aposentar. Mas não estava pronta para desistir.”
Pouco depois de acordar, ela pediu para ver o vídeo do acidente. “Eu queria ver o que tinha acontecido porque minha memória do acidente parava em quando desmaiei.”
“Era importante saber o que eu tinha feito de errado.”
Ela se mudou dos EUA para Nazaré, para ficar perto do seu próximo desafio a ser vencido.
Se concentrou em reestabelecer a sua força mental, espiritual e energia corporal – passou por duas cirurgias na coluna, muitas sessões de fisioterapia e ainda um importante acompanhamento psicológico. E realmente, o Ano 11 trouxe a transformação maior para Maya – ela precisava aprender a conviver com novas e importantes sensações: o baque foi tão forte que a atleta evitava aglomerações, ambientes onde ela se sentisse comprimida / sufocada (assim como havia sido pelas ondas naquele dia de outubro).
Anos Pessoais com vibração 11 sempre nos trazem aprendizados muito fortes, para que possamos evoluir nossa forma de interagirmos com as pessoas e o ambiente que nos cerca.
Mas ela enfrentou seus desafios e demônios.
Em entrevista dada à CNN, Maya aponta o dia 9 de novembro de 2017 como a data em que ela finalmente se sentiu pronta de corpo e mente para enfrentar as ondas gigantes.
Energeticamente, esse dia vibrava o Amor em sua plenitude e com muita espiritualidade. AP6 / TRI6 / Mês 7 / Dia 6.
Era realmente um dia onde Maya se decidiria por continuar ou abandonar o projeto, e a primeira opção prevaleceu, porque quem tem aura 1 dificilmente desiste da sua batalha, são obcecados pelos desafios!
Em janeiro de 2018, ela pegou uma onda na Praia do Norte que um especialista independente aferiu ter 20,7 metros de altura – a maior onda já surfada por uma mulher.
Maya sonhava em entrar para o Guinness, o Livro dos Recordes, mas na época havia apenas uma categoria agrupando surfistas de ambos os sexos.
Aqui a Aura Pioneira e Líder de Maya vibrou mais alto ainda: sem o apoio direto da Liga Mundial de Surfe (WSL), Maya usou a sua força e brilho para reunir aliados nessa nova batalha: uma petição foi assinada por mais de 20 mil pessoas e pressionou publicamente as autoridades do surfe.
Em outubro, duas semanas antes do quinto aniversário de sua experiência de quase morte, o Guinness finalmente reconheceu o recorde.
E como uma Alma 5 que quer liberdade e independência para tudo e todos e se expressa através da verdade e justiça do 8, a atleta encabeçou essa polêmica que expôs questões de desigualdade de gênero no surfe.
Como resultado, em 2019, competidores masculinos e femininos começaram a ganhar prêmios em dinheiro iguais.
Essa segunda quebra de recorde aconteceu justamente em um Ano 8 para Maya – ano em que é preciso reconhecer e assumir nosso papel social perante o mundo.
Tanto o trimestre como o dia vibravam o seu caminho do Destino, e Maya estava vivendo um mês 1, que tem a mesma vibração da sua Aura – ou seja – esse evento com certeza reposicionou a Atleta e seus objetivos daqui pra frente. Vejam abaixo trechos da sua entrevista ao UOL:
Ao quase se igualar a marca de BigWaves masculina, Maya expandiu novamente seu universo de possibilidades. “Sim, eu sou capaz de brilhar mais ainda” – é o mantra para uma Aura 1.
Agora Maya está com seu tanque de combustível reabastecido, procurando os próximos desafios. Onde será que ela vai se meter?!
E aí, gostou desse tipo de análise? Quer saber sobre a vida de algum atleta? Envie email para anamitra@gpravelli.com.br com as suas sugestões.
Nos vemos em breve!
Namastê