Consumo de Juçara: Pesquisa da UFSC indica benefícios no desempenho de atletas
Estudo multidisciplinar da UFSC indica que consumo regular da fruta juçara pode melhorar desempenho de atletas
Em 2019, a temperatura média dos oceanos do mundo atingiu a marca mais alta já registrada, e o ritmo em que eles estão esquentando está se acelerando, aponta um novo estudo divulgado nesta terça-feira (14/01).
A temperatura média dos oceanos no ano passado ficou cerca de 0,075 grau Celsius acima da média verificada entre 1981 e 2010, de acordo com um estudo publicado na revista chinesa Advances in Atmospheric Sciences.
Os cientistas calcularam que,nos últimos 25 anos, os oceanos absorveram o equivale ao calor gerado por 3,6 bilhões de explosões como a da bomba de Hiroshima.
O texto, assinado por 14 cientistas de 11 institutos de vários países, indica que as temperaturas mais quentes foram registradas entre a superfície do mar e os dois mil metros de profundidade.
“Esse aquecimento medido dos oceanos é irrefutável e é mais uma prova do aquecimento global“, diz Cheng Lijing, principal autor do artigo e professor associado do Instituto de Física Atmosférica da Academia Chinesa de Ciências.
“Não há alternativas razoáveis além das emissões humanas de gases captadores de calor [do efeito estufa] para explicar esse aquecimento.”
Cheng Lijing (cientista)
Os pesquisadores também compararam dados de 1987 a 2019 com o período entre 1955 e 1986. Eles descobriram que, nas últimas seis décadas, o aquecimento mais recente foi cerca de 450% maior que o aquecimento anterior, sugerindo um grande aumento na taxa de alterações climáticas globais.
“É fundamental entender o quão rápido as coisas estão mudando“, afirma John Abraham, coautor e professor de Engenharia Mecânica na Universidade de St. Thomas, nos Estados Unidos. “E isso é apenas a ponta do iceberg do que está por vir.”
O aquecimento dos oceanos pode causar ondas de calor marinhas, o que, por sua vez, pode levar a grandes perda de vidas marinhas e à formação de furacões, segundo os pesquisadores.
De acordo com os cientistas, é possível trabalhar para reverter os efeitos da atividade humana no clima, mas os mares levarão mais tempo para responder do que ambientes atmosféricos e terrestres.
Desde 1970, mais de 90% do calor produzido pelo aquecimento global foram absorvidos pelos oceanos, enquanto menos de 4% foram para a terra e a atmosfera.
Fonte: MD/efe/dpa