Do Leme para o mundo: a história da bicampeã mundial de bodysurf
Letícia Parada conta a história da bicampeã mundial de bodysurf Isabelle de Loys e sua irmã Marie-Claude, ... leia mais
Desde que o stand up paddle surgiu no Brasil, a Bahia tem seu lugar de destaque como polo nacional desse esporte. Com um circuito estadual forte e sediando eventos nacionais de qualidade, o estado projetou ao cenário nacional e internacional grandes atletas como Babi Brazil, pentacampeã brasileira profissional de SUP Race e David Leão, vice-campeão na categoria Pro Junior da Carolina Cup, uma das mais importantes competições de SUP Race do mundo.
Em 2019, quatro dos Top 5 do ranking nacional, na categoria Elite Profissional Masculino, são baianos, incluindo o vice-campeão brasileiro Jadson Santos, mostrando que a renovação segue a todo vapor na Bahia.
Esses bons resultados acontecem muito em parte porque os baianos sabem fazer a lição de casa.
Ao contrário de outros estados, na Bahia há o interesse e o investimento de clubes náuticos no SUP, como é o caso do Yacht Clube da Bahia, que ao longo os anos segue apoiando diversos atletas e eventos, e trabalhos importantes visando as categorias de base, como o realizado pelo projeto Remo Sem Fronteiras, que busca a transformação social através do esporte, apresentando o stand up paddle a jovens que em sua grande maioria vêm de comunidades carentes e não teriam a oportunidade de vivenciar e se destacar no SUP Race não fosse por trabalhos como esse.
Agora, um ícone dessa geração quer voltar a brilhar nos pódios. Moradora da comunidade do Solar do Unhão, popularmente conhecida como “Gamboa”, em Salvador (BA), Paloma Sapucaia, 20 anos, tricampeã baiana de SUP Race (2015, 2016 e 2017), foi revelada pelo projeto Remo Sem Fronteiras e, em seguida, passou a ser treinada diretamente por Babi Brazil.
Ela estava em franca ascensão no esporte e já era apontada como provável sucessora de sua treinadora quando descobriu que estava grávida e precisou abandonar as competições.
Agora, após o nascimento de sua filha, Lupita Vitória, Paloma quer voltar às competições e retomar o sonho de ser campeã brasileira profissional de SUP Race.
Por ser de origem humilde, a guerreira baiana precisa de apoio e está em busca de um patrocínio para a aquisição de prancha e remo e também para custeio de despesas em viagens para participar do circuito brasileiro de SUP.
Interessados em apoiar a atleta podem contatá-la diretamente por seu perfil no Facebook Paloma Sapucaia.