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O dia 22 de dezembro marca o aniversário de um ano lançamento da nova fábrica da Mirage Original Canoes. A empresa havaiana de canoas polinésias voltou a ser produzida no Brasil sob a licença da Passaúna Composites & Design produzindo e aperfeiçoando modelos OC-6 (canoa para seis remadores), além de outros produtos ligados ao segmento como remos e coletes.
Naideron Quincozes Junior, empresário que comanda as atividades da Passaúna Composites & Design, conta que após a produção da primeira canoa, sua equipe percebeu a necessidade de melhorias. O projeto foi retomado e durante cerca de três meses todo casco foi redesenhado e produzido, respeitando-se as peculiaridades de patente, para as condições de mar do Brasil. A canoa ficou mais resistente, mais leve e com mais surfe do que a versão anterior.
“Foram meses de muito trabalho e estudo, mas conseguimos entregar uma canoa que já está sendo considerada a mais rápida e moderna do Brasil”, conta Naideron.
O empresário revela que após a comercialização das OC-6 com o casco reformulado, em apenas sete meses, a Mirage produziu 45 canoas que hoje navegam pelas águas de diversos estados brasileiros e a projeções de crescimento são bastante animadoras para o ano de 2020.
Esse sucesso obviamente é fruto da qualidade das canoas. No entanto, o rápido crescimento da Mirage reflete uma empresa que soube muito bem trabalhar seu posicionamento no mercado, conseguindo estabelecer-se entre as líderes do segmento já em seu primeiro ano de atividades.
Em um ano de crise, a Mirage apostou e investiu em atletas, competições e na mídia especializada, além de promover ações de remada em seu QG, a represa de Passaúna, em Curitiba (PR).
No Brasileiro de Sprint, a Mirage disponibilizou todas as OC-6 da competição, realizando uma ação nunca antes realizada na história do Va’a nacional por um fabricante de canoas. A empresa também foi apoiadora da Confederação Brasileira tanto no Mundial de Longa Distância, na Austrália, quanto no Pan-Americano de Rapa Nui.
E os resultados não demoraram a aparecer dentro das raias das provas. Bicampeã brasileira este ano, a He’e Nalu foi a primeira grande equipe a usar a canoa, vencendo as etapas de Sprint e Long Distância da CBVA’A.
“Escolhemos patrocinar a He’e Nalu no início da temporada. A equipe estava em ascensão e apostamos neles. Na época pensamos também em patrocinar a Samu, mas, como esta já era uma equipe consagrada, invicta há vários anos, não queríamos que falasse que a canoa andava bem porque a equipe era muito boa, então optamos por começar esse trabalho com a He’e Nalu e além disso, a raia de treino deles, Cabo Frio, oferece condições de mar parecidas com o Havaí, e, divulgado os treinos deles com nossa canoa nas redes sociais, pudemos mostrar que as Mirage também surfavam muito bem”, conta Naideron.
Mais um resultado expressivo conquistado este ano por equipes que usam as canoas da Mirage foi conquistado pela Dos Reis Va’a, vencedora da prova de 90 km Volta de Ilhabela – Conquista da Coroa.
Outras equipes também fizeram importantes pódios remando de Mirage, com destaque para:
Para 2020 a Passaúna Composites & Design anuncia novo investimento em sua fábrica com a intenção de criar novas parcerias com outras marcas, oferecendo a estrutura e expertise para produzir lotes fechados de canoas em diversos modelos e também surfskis.
“Não queremos competir e nem ser concorrentes de ninguém. Meu sonho é ver o esporte crescer e se profissionalizar cada vez mais. A Passaúna Composites & Design tem capacidade para fabricar todo tipo de canoa em quantidade e qualidade e quero oferecer essa estrutura a outros fabricantes que tem problemas com mão de obra e insumos. Pretendemos fechar lotes e entregar os produtos oferecendo bons prazos e qualidade, em um modelo de negócio semelhante ao que é adotado por grandes fabricantes na China”, revela Naideron.
Para 2020 a Passaúna Composites & Design tem como meta fabricar 100 canoas Mirage ao longo do ano, produzindo uma média de dez OC-6 por mês.