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Com uma visão global, que pensa no bem-estar do atleta, mas não se esquece dos outros elementos indispensáveis à realização de um circuito bem sucedido, um grupo de organizadores, atletas e empresários do estado de São Paulo juntou forças e pretende em breve retomar o circuito paulista de SUP race com a realização de quatro a cinco etapas no ano de 2019.
Conversei com o locutor e colunista do Aloha Spirit Club Fernando Bonfá, que está diretamente envolvido nesse movimento que tem tudo pra fortalecer ainda mais o stand up paddle de SP, para saber mais detalhes sobre o que está por vir. Confira a entrevista.
Qual a proposta do circuito paulista?
A princípio a proposta do circuito paulista é a de fomentar SUP Race no estado de São Paulo. É o estado que tem uma das maiores massas críticas de praticantes, maior número de bases, um número importante de atletas profissionais também e atualmente é o estado com o maior número de títulos do circuito brasileiro.
Não faz sentido que o estado que tem justamente esses indicadores não tenha ainda um circuito de eventos regionais estruturado. Então nosso objetivo é o de estruturar e fomentar esse circuito nessa praça que é tão importante para o circuito brasileiro.
Foi constituída uma federação paulista ou essa é uma iniciativa independente? Como se constituiu essa aliança em torno de um objetivo em comum?
A princípio não é uma federação paulista. Pode vir a ser uma federação, mas ainda é um longo processo jurídico e burocrático. Mas esse (circuito) é um experimento que a gente tá fazendo para a formalização de uma federação no futuro.
Então a gente entendeu que a criação de um circuito independente, que tenha um ranking e normas em comum, e partir para a inciativa de forma prática seria um passo melhor do que oficializar uma federação.
Pra gente constituir uma federação paulista tem uma série de atribuições jurídicas e burocráticas das quais a gente ainda não tem capacidade de cumprir, mas é uma intensão que sem dúvida nós temos.
Mas é como eu sempre digo: uma federação sem o envolvimento das pessoas é só um papel assinado, é só um carimbo burocrático. O mais importante é o engajamento das pessoas, e isso está acontecendo.
Já tem etapas definidas?
Temos quatro a cinco etapas pré-confirmadas com a possibilidade da gente fechar o circuito com chave de ouro em uma grande etapa, mas ainda não posso dar mais detalhes porque como falei, ainda não está confirmado.
Pode adiantar as localidades?
Vamos ter etapas próximas à capital de São Paulo, litoral e interior. Ainda estamos fechando as datas e locais, acertando detalhes, então por hora é isso que posso adiantar.
Existe algum canal de contato para quem quiser saber mais a respeito ou caso algum empresário se interesse em investir no circuito?
Sim. Os interessados podem entrar em contato através do e-mail contatocpsup@gmail.com. Peço atenção para não confundir com o e-mail da CBSUP! O Nosso tem uma letra “P” aí que faz toda a diferença dentro do processo.
Lembrando que ainda temos pouca coisa pra passar porque tudo ainda está em resolução. Essa aliança tem um viés extremamente participativo e democrático e até por isso as decisões levam um pouco mais de tempo.
Nós já estamos há meses nesse processo de conversar com atletas, empresários e organizadores, em busca de ideias e propostas em comum para fazer o circuito e houve um pouco de delay no processo, pois todos têm suas atribuições profissionais, compromissos com a família e isso dificultou um pouco pra gente cumprir os prazos estabelecidos pra lançar o circuito.
Ainda existe uma discussão longa em termos de regras, pontuações, normas, etc., mas a gente acredita que é muito importante sinalizar nesse dia de 25 de janeiro, aniversário da capital, que há um grupo de pessoas trabalhando junto para transformar o circuito em uma realidade, engajada em fazer isso acontecer.
Esse foi o maior intuito da gente lançar oficialmente hoje o teaser (assista ao vídeo postado na matéria) e esperamos estar com tudo definido em relação ao circuito até o mês de fevereiro.