
Calistenia, um treinamento eficaz em tempos de pandemia
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A prática do esporte na vida de uma criança pode ser um fator fundamental de desenvolvimento e de crescimento, e, no caso de esportes aquáticos (water sports) como o stand up paddle e a canoa polinésia, por exemplo, entram também fatores agregadores como o despertar de uma consciência ecológica, uma vez que essas atividades são praticadas ao ar livre, onde a interação com o meio ambiente é direta.
No entanto, os pais devem ficar atentos para que essa experiência contribua de forma positiva para o físico e para a mente de seus filhos.
Especialistas recomendam a prática de uma maneira equilibrada, respeitando as capacidades e as habilidades motoras de cada criança. Nessa fase da vida, o esporte não deve ser imposto nem visto como obrigação ou como imposição do desejo dos pais de transformar seus filhos em atletas.
A criança tem que gostar e se divertir enquanto realiza uma atividade esportiva. A diversão é o mais importante, assim, o esporte deve ser introduzido na vida da criança de uma forma gradual, para que se dê por satisfeitas suas necessidades lúdicas.
Entre os quatro e os seis anos de idade, a criança pode começar a ter contato com o esporte de maneira prazerosa, divertida, como se fosse uma brincadeira. A atividade física deve ser praticada sem nenhum compromisso maior. Nessa idade, a criança deve experimentar várias modalidades esportivas, sem obrigação de aprender suas técnicas específicas.
Esportes aquáticos, mesmo em ambientes controlados, devem ser impreterivelmente praticados com a supervisão de um adulto; aulas de natação são indispensáveis.
Na fase conhecida como “segunda infância”, entre oito e doze anos, é bom deixar que a criança se oriente e direcione sua vocação naturalmente para determinado esporte, de acordo com suas habilidades, desejos e preferências. Deve ser uma decisão natural da criança e não de seus pais ou responsáveis.
A psicóloga Ana Maria Capitanio reforça que a iniciação da criança nas atividades esportivas deve ser observada com muito critério e muito cuidado, para que a prática esportiva não valorize apenas os resultados atléticos, desconsiderando os fatores educacionais advindos da prática esportiva.
“A primazia da iniciação esportiva não está nas habilidades específicas e sim na amplitude de possibilidades de estímulos para o desenvolvimento e crescimento físico, fisiológico, desenvolvimento motor, aprendizagem motora, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social“, esclarece Capitanio.
Portanto, os pais precisam evitar cobranças relativas ao desempenho. Infância não é hora de formar campeões. A principal preocupação neste momento, deve ser educar os pequenos a serem fisicamente ativos.
Por fim, vale ressaltar que a experiência esportiva na infância transcende a possibilidade de a criança ser atleta ou não. Se a experiência for boa, a chance desta criança ser uma pessoa mais feliz, mais realizada, mais competente nas suas interações humanas é maior. Esse é o grande valor do esporte como elemento da nossa cultura.
1- A fazer amigos e a ingressar na sociedade;
2- A aprender e a seguir regras;
3- A superar a timidez ou a vergonha;
4- A frear os seus impulsos e ansiedade;
5- A ser mais colaboradora e menos individualista ou egoísta;
6- A reconhecer e respeitar que existe alguém que sabe mais que ela;
7- A melhorar a sua coordenação motora;
9- A crescer física e emocionalmente;
10- A corrigir possíveis defeitos físicos;
11- A potenciar bons hábitos;
12- A dominar os seus movimentos;
13- A estimular a sua saúde e higiene;
14- A ter responsabilidades e compromissos;
15- A respeitar e entender a importância de se preservar o meio ambiente (especialmente no caso dos waters ports).
Fontes de pesquisa: CAPITANIO, A.N. Educação através da prática esportiva: missão possível? (2003) / efdeportes.com / guiainfantil.com / ge.globo.com/eu-atleta /
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