
Brasileiros têm bom desempenho, mas ficam sem medalha na Longa Distância
Em dia intenso, brasileiros têm bom desempenho, mas ficam sem medalha nas provas de Longa Distância do ... leia mais
Após um sábado com a energia lá em cima, o último dia do Aloha Spirit Ilhabela 2024 começou com o sol de domingo despontando no horizonte, e os remadores já estavam prontos para enfrentar os desafios das águas cristalinas da região. Com largada marcada para as 7h da manhã, as categorias OC1, V1, OC2 e Surfski deram início a mais um dia de intensas disputas e emoções.
Mais uma vez, uma largada impressionante, com cerca de 200 remadores na água, deu a dimensão da importância consolidada do Aloha entre os amantes dos esportes a remo em todo Brasil.
Na luta pela “fita azul”, símbolo da liderança da prova, Paulo dos Reis, remando de V1, e os remadores de surfski, Ariel Alves e Andre Venco, protagonizaram uma disputa acirrada. No entanto, os dois remadores da canoagem oceânica, que optaram por fazer uma linha mais próxima à costa conseguiram abrir vantagem nos quilômetros finais, enquanto Paulão, fazendo uma trajetória mais aberta, perdeu vantagem.
Ariel Alves acabou sendo o primeiro remador a concluir a prova, vencendo na surfiski, com Andre Venco em segundo e Paulo dos Reis, terceiro Overall e primeiro colocado na canoa V1. Também chegando entre os primeiros colocados gerais, Rogério Mendes venceu a categoria OC1.
Entre as mulheres, Mariana Falconi se destacou ao vencer na categoria Surfski,. Luana Vittorazzo venceu na V1 e Priscila Sanches foi a campeã da OC1. Na OC2, a dupla masculina do Canoe Club Huiwa`a sagrou-se campeã.
Após a conclusão das provas de canoagem, o festival seguiu com uma programação diversificada, que incluiu disputas de apneia, SUP kids e natação, além de atividades abertas ao público, como aulas de yoga na arena do Aloha e educação ambiental.
Fechando o domingo de disputas, a esperada prova de Race Técnico, nas modalidades de prone paddleboard e stand up paddle. Catarina Ganzeli Winkler, bicampeã brasileira de paddleboard, brilhou ao conquistar o segundo lugar geral e o primeiro na categoria feminina. Seu marido, Patrick Winkler, foi o grande campeão na modalidade.
No SUP, vale destacar a participação de Weslley Teixeira de Carvalho, mais um talento brasileiro revelado em edições do Aloha Spirit, que teria sido campeão da categoria amadora, mas acabou sendo desclassificado por não cumprir a regra de usar a camisa de competidor do evento durante a prova. Com isso, a vitória ficou com o veterano Robson Mondelo, que também fez uma excelente prova. Bruna Bergamini foi a campeã do SUP amador entre as mulheres.
Na profissional, o brasileiro Arthur Santacreu, campeão mundial de Sprint em 2018, foi o primeiro colocado, com o peruano Roberto Rivero, atleta da equipe Rabbit, na segunda colocação. Na prova Técnica, assim como na prova de longa do dia anterior, vale destacar a grande quantidade de atletas da América do Sul e Central.
Entre as mulheres da profissional, outra campeã mundial de Sprint, Jessika Moah, ficou com a vitória, com Stephanie Bodden chegando em segundo lugar.
Completando 16 anos de história, o Aloha Spirit Festival reafirma sua importância como uma competição ajudou a moldar e escrever a história de esportes aquáticos como o stand up paddle, a va’a e o prone paddleboard. A próxima etapa, em Saquarema, será comemorativa e a maior da história, com um festival de 10 dias de duração, de 17 a 26 de maio. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do site oficial do evento.