São 20 anos de Va’a desde que “Lanakila” chegou ao Brasil. Nos primeiros anos do Va’a nacional, o esforço de um número incontável de entusiastas, alguns anônimos, outros nem tanto, foi indispensável pra que a modalidade se encontre no atual estágio de amadurecimento e consolidação.

Os últimos 5 anos do cenário Va’a é sem dúvida o período do maior “boom” do esporte em todas as suas esferas (novos clubes, atletas, provas, equipamentos).

Esse final de semana em Cabo Frio/ Rj, por ocasião do Aloha Spirit Festival, será um marco no Va’a nacional com as provas em V3.

As canoas fabricadas pela V3 Genesis e Life’s a Boat não são as primeiras V3 do Brasil.

Há muitos anos já existiam V3 no Brasil, pelo menos 3 iniciativas distintas de fabricantes em produzir v3 para o mercado nacional.

Essas iniciativas não foram pra frente, a Halau pode ser considerada a que de fato fabrica esse modelo na sua linha de produção.

O Paidégua, na minha opinião, é que V3 Genesis e Life’s a Boat são iniciativas que nasceram quase juntas, em regiões distintas, ambas são totalmente originais, desenhadas e concebidas no Brasil.

O Aloha Spirit Festival inova com a modalidade em Cabo Frio (RJ). E eu mal posso esperar pelo que vem pela frente!

Levando em consideração que as canoas são menores, desmontáveis e as equipes, apenas 3 pessoas, tudo será mais dinâmico, dos treinos à logística.

É um “novo” Va’a, totalmente diferente do modelo atual!

A primeira canoa V3 dessa nova leva de 2019 é da Canoa Paidégua em Belém, batizada “VISAGEM”, que é uma forma que as pessoas chamam “fantasmas” na região Norte, e já navegou pelos principais rios da região.

Quem venha 2020 e com ele o Va’a da nova década!