Tribuzana Va’a | Florianópolis ganha novo clube de canoagem polinésia

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Clube Tribuzana Va’a inaugura sua base na Lagoa da Conceição e inicia suas atividades neste final de semana. Nome é uma homenagem à expressão usada pelos nativos da ilha para designar as fortes tempestades trazidas pelo vento sul

“Guarapinanga” ,uma das canoas da base Tribuzana Va’a, repousa às marges da Lagoa da Conceição, onde agora está localizado o mais novo clube de canoagem polinésia de Florianópolis. Foto: André Leopoldino

Neste final de semana Florianópolis (SC) ganhará mais uma base de canoagem polinésia, a “Tribuzana Va’a”.

A expressão, que tem uma forte carga cultural com a região, vem de um termo usado pelos pescadores nativos da ilha, conhecidos como “Manezinhos”, significa tempestade trazida pelo vento sul.

André Leopoldino, um dos fundadores da base, junto com sua esposa, Valéria Máximo, conta que a ideia do nome surgiu durante a viagem que fez ao Sul-Americano de Va’a, onde trabalhou como árbitro credenciado pela CBVAA. O casal ainda ficaria mais uma semana para participar das provas de va’a do Aloha Spirit Festival juntamente com os parceiros paranaenses do Passaúna Paddle Clube.

Ele e Valéria viajaram de Kombi de Floripa a Cabo Frio levando canoas para o campeonato e visitando bases de va’a pelo caminho.

André conta que a ideia do nome surgiu quando eles ouviam Dazaranha no carro, banda de Florianópolis que traz em suas letras elementos da cultura da Ilha da Magia.

Durante a viagem de kombi de Florianópolis a Cabo Frio, ouvindo uma música da banda Dazaranha, que o casal André e Valéria encontrou a inspiração para o nova do clube. Foto: André Leopoldino.

Dizia a música: “A tribuzana tá chegando / Vamos sair por aí só pra ver / Se a gente se encontra – Se a gente se vê”. Foi então que o casal encontrou o nome ideal para sua base.

André conta que o clube terá a missão de honrar a cultura havaiana e polinésia, mas principalmente fazer um resgate da cultura e folclore do povo de Florianópolis. Por este motivo, o nome “Tribuzana Va’a”, que simbolicamente une a cultura e tradição da Ilha de Florianópolis às Ilhas Polinésias.

À frente do Clube estão André Leopoldino e esposa Valéria Máximo, além de Lucas Leopoldino, irmão de André.

O Tribuzana Va’a também contará com o acompanhamento técnico de Magno Matozo, um dos pioneiros da canoagem polinésia no Brasil, ex diretor técnico da CBSUP e realizador de uma das primeiras provas de va’a do Brasil, a “Solo Makano”.

André e Valéria durante o Sul-Americano de Va’a. Foto: Arquivo pessoal

O clube está sediado na Rua Recanto das Garças, 44 – Lagoa da Conceição, bem ao lado do Books & Beers e Marina da Ponta da Areia, na Guarderia e Escola Recanto dos Ventos.

Durante as primeiras semanas de atividades do Tribuzana Va’a teremos turmas disponíveis às quartas e sextas das 7h às 8h e às terças e quintas das 18h30 às 19h30, além de remadas aos sábados e domingos. Aos poucos novos horários serão disponibilizados. Estaremos atendendo com três canoas: uma OC6 (seis remadores), uma OC4 (quatro remadores) e uma OC1 (canoa individual).

Quero agradecer ao apoio dos amigos Naideron e Kamilly, do clube Passaúna Va’a, por todo apoio que nos deram desde o início e ao Paulo Barra por abrir as portas do Recanto dos Ventos e acolher nossa base e, claro, fazer o convite para todos os amantes da canoagem polinésia para que venham conhecer nosso clube e remar com a gente. Em outras palavras, como manda a tradição local, ‘venx remá boca móli!’”, brinca André, fazendo o convite.

Contatos com Valéria no (48) 99645-7879.

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