Casos e acasos da Canoa Polinésia: O 7º remador da expedição Anamauê
Estreando a coluna “Casos e acasos da Canoa Polinésia”, Douglas Moura fala sobre uma experiência ... leia mais
Diferente de Waikiki (HAV), templo do surfe de canoa, onde as ondas quebram sobre uma bancada bem definida, ao lado de um canal, a maioria das praias no Brasil são de fundo de areia (beach break), com extensa arrebentação.
Condições essas que não são as mais indicadas para o surfe de canoa, por não haver nem uma área de entrada ou de escape segura. Fora o risco a outros surfistas na água.
No entanto, em São Vicente, na Baixada Santista (SP), há uma onda conhecida como Porta do Sol, que nas condições ideais de swell e maré, proporciona uma onda excelente para quem curte o prazer de deslizar pelo mar a bordo de um SUP, caiaque ou canoa.
Vale ressaltar, porém, que o pico é, também, muito procurado por surfistas e o localismo é forte. Felizmente, as condições de mar ideais para o surfe de canoa, não são boas para o surfe de pranchinha. Dessa forma, esses dois universos podem coexistir desfrutando da mesma bancada em momentos diferentes.
Além disso, a onda quebra na entrada de um grande canal, onde há muita correnteza e definitivamente não é um lugar para ser explorado sozinho e sem a presença de alguém que conheça o local.
Sendo assim, atentos à previsão que apontava condições muito boas de surfe de canoa, um time de peso de remadores e surfistas passou o último domingo (30) desfrutando de condições clássicas que rolaram na Porta do Sol.
Marcaram presença de OC-1: Rodrigo Digão, Naldo Lima, Juliano Oliveira, Werner Flister e Flavinha Emmerich, enquanto Heloisa Heloka, Fabrício, Marcelo Olintho e Marquinhos fizeram a mala no surfski.
André Paiva, Caio Lima e Fabio Ninja representaram no SUP e a “cereja no bolo” foi o clássico surfe de OC-4, onde Conrad Dietzus, Celso Filetti, Juliano Oliveira, Naldo Lima, Werner Flister e Flavinha Emerich, revezaram as ondas no melhor espírito Aloha.