Rio Va’a 2023 completa mais uma edição com mar desafiador e tradição

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rio vaa 2023
Galera reunida confraterniza mais uma edição da Rio Va’a, a competição mais antiga do Brasil, que se mantem de forma ininterrupta desde 2002. Foto: Mauricio Noronha

Neste fim de semana foi realizada a 22ª edição da Prova Rio Va’a, uma das poucas provas de canoa polinésia que ocorrem atualmente na cidade do Rio de Janeiro, enquanto a maioria do estado tem ocorrido em Niterói, graças ao apoio dado pela prefeitura.

De caráter festivo, a Rio Va’a é uma competição internacional sem fins lucrativos e organizada por voluntários membros da associação Rio Va’a Clube desde o seu início, em 2002.

Ela é a prova mais antiga que se mantem de forma ininterrupta desde 2002. Até 2019, a competição era organizada na Praia vermelha. Nos anos de 2000 e 2021 mudou-se para a praia da Urca. Contudo, com o crescimento do número de equipes, passou a ser organizada desde 2022 na praia da Gloria (final da praia do Flamengo) pela facilidade de acesso ao local por terra e por mar e pela faixa de areia mais extensa e permitir roteiros de mar aberto e de mar abrigado.

No sábado tivemos as provas de equipe divididas em duas largadas: a longa de 28km e uma prova mais curta de 6km para os atletas estreantes, Junior, Parava’a e Golden master (60+).

No domingo ocorreram as provas individuais e de duplas divididas, em dois percursos, um de 10km e uma prova curta de 2km para os atletas cadetes e Juniors.

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Jorge Freitas lida com as ondulações na Baía de Guanabara. O mar esteve desafiador tanto no sábado, quanto no domingo. Foto: Maurício Noronha

O Mar estava desafiador, tanto no sábado, como no domingo, devido à uma ondulação de quase 2m de sul e um vento sudoeste, que entrou na sexta-feira e fez o mar subir de tamanho, além da maré enchendo no meio das provas.

No domingo, dia das disputas individuais e duplas, a canoa V1 do paraa-atleta David da Silva Bernardo teve um dos iacos partidos devido às ondas na altura do Pão de Açúcar, onde o mar estava extremamente mexido, com ondulações de quase 2 metros de altura, além do refluxo do costão e a corrente de maré.

Nesse momento, a dupla Robert e Camila, do clube Mahina de Vitória, e o atleta de V1, Fred Vidgal, que estavam competindo, pararam para ajudar o remador até a chegada do resgate. Isto para nós é mais importante do que a medalha, pois a segurança dos remadores deve estar sempre em primeiro lugar. Esse é o verdadeiro espirito Va’a, que deve ser valorizado e difundido.

Esse ano tivemos muitos remadores de Vitória (ES) inscritos, mas poucas inscrições de outros estados como geralmente ocorriam nos anos anteriores, provavelmente devido à quantidade de provas espalhadas pelo Brasil ter aumentado nestes últimos anos. No total, a Rio Va’a 2023 contou com aproximadamente 300 pessoas e das quais 1/3 de mulheres.

O resultados completos serão divulgados no Instagram @riovaaaitovaabrasil.

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