A Rádio França Internacional (RFI) publicou uma matéria, assinada por Luciana Quaresma, sobre a popularização da canoa polinésia em Portugal destacando ao trabalho de clubes fundados por brasileiros. A reportagem destaca como a modalidade tem atraído cada vez mais adeptos no país, promovendo integração cultural e esportiva.

A frente do clube Kahuna Va’a, em Lisboa, o casal brasileiro Max Interaminense e Mariana Carvalho contou à RFI sobre sua mudança para a capital portuguesa, em 2020, com o objetivo de fundar uma escola de va’a, mas a pandemia atrasou seus planos. Superadas as dificuldades iniciais, eles estabeleceram a escola na Marina de Oeiras e batizaram suas canoas com nomes simbólicos como Yemanjá e Mahina, ligando a cultura polinésia às raízes brasileiras.

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A reportagem também destaca a atuação de Thalita Rocha e Marco Ferraz de Barros, que abriram a escola DouroVaa na Foz do Douro, região norte de Portugal. Thalita compartilhou com a RFI que o esporte tem sido bem recebido e despertado grande curiosidade entre os portugueses: “Quem experimenta, se apaixona”.

A RFI destaca que além dos portugueses, muitos brasileiros e estrangeiros que vivem em Portugal se identificaram com a canoa polinésia. Alunos do clube Kahuna Va’a, a carioca Raquel Lopes e o inglês Ian Mollard contaram à reportagem sobre a importância do trabalho em equipe e a conexão emocional que a va’a proporciona, destacando como essa prática vai além do físico e envolve concentração e sincronia.

Com a dedicação dos brasileiros, a va’a vem ganhando espaço e conquistando praticantes de várias origens, consolidando-se como uma modalidade em crescimento. A RFI aponta que essas iniciativas não apenas difundem a prática esportiva, mas também promovem integração e valorização cultural, criando uma comunidade cada vez mais engajada em torno das canoas polinésias.

A escola de canoa havaiana Kahuna Va´a tem aulas todas as semanas em diversos horários e no norte de Portugal, em Vila Nova de Gaia, a Douro Va’a tem turmas mensais.

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