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Seria mais uma manhã normal de treinos para os remadores do Pa’ahana Paddle Club de Porto Belo (SC), porém, um encontro inesperado tornou aquele dia, único.
Era sexta-feira, 10 de fevereiro, quando uma das turmas do tradicional clube catarinense de va’a voltava para a praia e avistou uma barbatana na água.
À primeira vista pensaram se tratar de uma arraia, porém, a movimentação do animal e o formato da barbatana logo deixaram claro que se tratava de um tubarão.
O encontro, ao contrário da imagem de “assassino dos mares”, repetidamente exibida em filmes de Hollywood, foi totalmente tranquilo e a OC6 em alguns momentos ficou próxima do animal, que, percebendo a aproximação, mergulhava.
Sandra Barp Fagherazzi, que fazia o leme da canoa naquele dia, fala sobre a experiência:
“Estávamos remando com uma OC6, já voltando para a base do Pa’ahana Paddle Club, em Porto Belo, passando pelo canal entre a ponta no Caixa d’aço e a ponta da Ilha de Porto Belo, quando avistei algo se mexendo na água.
Alinhei a canoa para lá e primeiramente pensamos ser uma arraia, mas chegando mais perto, percebi que havia uma barbatana dorsal que ficava parada por cima da agua e a cauda que se movia, e logo identifiquei que se tratava de um tubarão.
Tentei chegar o mais próximo possível, mas ele não parava de nadar e quando chegava perto, mergulhava e passava por baixo da canoa.
Pelo que pudemos observar, não tinha cabeça com formato de tubarão-martelo. Ficamos uns dez minutos observando ele nadar, era apenas um, pelo menos, que estava na linha d’água.
Em momento algum ele agiu de forma a parecer que atacaria a canoa, estava nadando, talvez caçando algum cardume.
Nesses sete anos que remo, nunca havia encontrado um tubarão. É comum avistar aqui na nossa área pinguins, leão marinho, lobo marinho, arraia, lontra, tartaruga, golfinho e até capivara cruzando nosso caminho, mas tubarão foi a primeira vez”, conta Sandra.
O registro do encontro, gentilmente cedido pelo Pa’ahana Paddle Club foi publicado em nosso perfil do Instagram. Assista: