Nicole Pacelli vence o Neutrox Weekend
Em uma final de alto nível, Nicole Pacelli conquista sua segunda vitória no ano, no circuito brasileiro ... leia mais
Teve início nesta quinta-feira (21) a primeira rodada de disputas dos Jogos Pan-Americanos de Va’a 2019.
A competição está sendo realizada em Rapa Nui (Ilha de Páscoa) com a presença de mais de 300 atletas representando oito nações.
Ao longo do dia foram realizadas provas nas categorias V1 Open Masculino e Feminino 12 km, V1 Master Feminino +60 6 km, V1 Júnior Masculino 6 km, V6 Master Masculino e Feminino +40 10 km, V6 Master Masculino + 50 8 km, V6 Master Feminino + 50 6 km e Para Va’a 6 km.
O evento está sendo marcado por pontos positivos em relação à organização das provas e qualidade e equidade das canoas oferecidas aos competidores (todas as V6 são do mesmo modelo e foram pesadas para que se regulasse as diferenças de peso).
Porém, o primeiro dia de competição foi marcado também por polêmicas.
Em que pese todo o significado e simbolismo de se realizar um Pan-Americano em uma ilha polinésia, organizado por descendentes daqueles que criaram esse esporte, chamou a atenção mais uma vez a “catimba” dos Rapa Nui quando se trata de valorizar seus remadores.
Famosos por pressionarem os organizadores pelos melhores equipamentos em edições passadas de Sul-Americanos, os Rapa Nui impuseram uma nova regra a esta competição na qual cada país poderia aumentar o número de participantes nas disputas, uma decisão que claramente favoreceria os remadores locais. Na regra anterior, cada país poderia colocar até dois remadores na água, por categoria, à exceção da V6, onde são permitidas até três equipes por país.
A CBVAA foi contrária à decisão e recorreu. Enquanto isso, as provas de hoje foram tomadas por remadores locais. Na prova de V1 Open, por exemplo, havia 17 remadores de Rapa Nui na raia!
Ao final, ficou decidido que o número seria aumentado para três remadores por país. Essa decisão acabou prejudicando o Brasil em algumas categorias, como na V1 Open, por exemplo. Pois caso se mantivesse a decisão original de dois remadores por categorias individuais, o brasileiro Reginaldo Birkbeck teria ficado com a medalha de bronze. Do jeito que ficou determinado, três remadores de Rapa Nui subiram no pódio.
Mas apesar de reveses, os remadores do Brasil fizeram bonito conquistando várias medalhas, a começar pela dobradinha na V6 Master +50, com as equipes Carioca Va’a e o combinado Mauna + Ítalo conquistando, respectivamente, o ouro e prata.
Na V1 Open Feminino brilhamos mais uma vez com Vanessa Soares, ouro na V1 Open Feminino, a prova de mais alto nível da categorias, assim como na V1 Master +60 Maria Cristina Giron, ambas subindo no lugar mais alto do pódio e conquistando mais ouros para o va’a nacional.
Fomos ouro também nas V6 Master +50 e +40 Feminino e prata com Andre Santos no Para Va’a.
Na V6 Master Masculino +40, as três equipes do Brasil: Rio Va’a, Brava’a e Dos Reis Va’a, disputaram a liderança dos 10 km de prova contra a equipe de Rapa Nui. Porém, por uma infelicidade, a canoa da equipe Brava’a encheu de água e a equipe não percebeu a falta de um bailer na canoa. Sem conseguir tirar água de dentro da canoa, tiveram que abandonar a prova antes que a canoa naufragasse.
Ao final, a equipe de Rapa Nui acabou vencendo a prova, com a Rio Va’a levando a prata e Dos Reis Va’a, o bronze.
Os resultados são extra-oficiais e ainda serão homologados pela organização do Pan-Americano.
Acompanhe os boletins do Aloha Spirit Club com mais informações sobre o Pan-Americano de Va’a em Rapa Nui e resultados de nossos remadores.