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Manarii Flores é o novo campeão da Super Aito 2022. A competição de V1 entre os melhores remadores do mundo foi realizada no último sábado (23), na Polinésia Francesa, em condições desafiadoras.
Flores, que integra a tradicional equipe OPT de V6, conquistou a primeira colocação após uma corrida muito difícil de 56 quilômetros concluída em pouco mais de seis horas entre Tautira e Taaone, deixando para trás nomes como Manutea Millon, Steeve Teihotaata e Hititua Taerea, vencedor da Te Aito realizada no mês passado.
A Super Aito 2022 colocou os remadores à prova, que tiveram que lidar com um forte vento contrário, ondulações e correnteza, e registrou altos índices de desistência.
No pelotão de elite de uma edição casca grossa, completaram o pódio da prova Manutea Millon, na segunda colocação e Steeve Teihotaata, em terceiro lugar.
Além das condições difíceis de mar, outra situação levou muitos competidores a desistirem da prova.
Uma mudança no percurso da prova anunciada no briefing fez com que muitos remadores tomassem o rumo errado durante a competição.
Esse foi o caso de Yoann Cronstead. Outros, como Hititua Taerea, acabaram se confundindo e perdendo um tempo precioso para encontrar o trajeto correto. O percurso, quase todo feito em “upwind” (de frente para o vento), também desagradou muito a todos os competidores.
Por conta disso, houve muita reclamação direcionada à organização da Super Aito 2022: “Podemos ver claramente que eles não treinam e nem remam. A organização definitivamente não estava à altura“, reclamou Hititua Taerea após a corrida.
Mas nem todos os competidores concordam com essa opinião: Houve um briefing final antes da largada. Não entendo que uns tenham acertado na entrada e outros não”, defendeu Charley Maitere.
A Super Aito tem esse nome pois funciona como uma peneira da Te Aito, a maior prova de V1 do mundo, com mais de 1000 inscritos, que é realizada um mês antes.
Dessa forma, os 100 melhores colocados da Te Aito recebem um convite para participar de uma “super versão” da prova, com a nata do V1 mundial. O superlativo “super”, não compõe o nome desta prova por acaso!