Hale Hoe Wa’a conclui travessia de 1000km em Florianópolis

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hale hoe waa
Rodrigo Fernandez e Gabriel Mattos terminaram de escrever neste domingo (14) um importante capítulo da bela história da canoagem polinésia no Brasil. Foto: Luciano Meneghello

Terminou neste domingo (14) uma das mais extraordinárias aventuras já feitas a bordo de uma canoa polinésia no Brasil: Hale Hoe Wa’a.

Os niteroienses Gabriel Mattos e Rodrigo Fernandez completaram 1000 km de remada atravessando quatro estados brasileiros em pouco mais de um mês e meio de remada.

No último dia 6 de janeiro, a dupla, remando em uma canoa OC-2, partiu de Niterói (RJ) com o objetivo de chegar a Florianópolis (SC) no mês de fevereiro. E assim fizeram.

Por onde passaram, Rodrigo e Gabriel mostraram além de sintonia e vigor na remada, simpatia e humildade inerentes àqueles que conquistam grandes feitos simplesmente pela vontade alcançar um objetivo.

Bastaram alguns minutos de conversa com os dois para entender que o maior propósito dessa incrível aventura foi fazer algo bacana e se divertir.

De quebra, construíram amizades e boas histórias por onde passaram.

Remando cinco horas por dia, com três dias de mar e um de descanso, a dupla desembarcou em mais de 32 praias, dormindo em pousadas, campings, e também em casas de amigos, novos e antigos, ao longo de toda a expedição.

Os clubes da canoagem polinésia de Santa Catarina foram até o mar aberto para receber a dupla. Foto: Luciano Meneghello

Em alguns trechos foram acompanhados por outros remadores e também por golfinhos, tartarugas e baleias.

Muitas histórias incríveis que merecem ser saboreadas uma a uma no Instagram criado pela dupla para a expedição: @halehoewaa.

A dupla já havia alcançado Florianópolis no sábado (13), vindo desde Porto Belo acompanhados pela V3 à vela do clube Pa’ahana, trazendo à bordo o experiente remador Luciano Fachini, sua esposa, Sandra Barp, e Luciano Meneghello, editor-chefe da plataforma Aloha Spirit Mídia.

Cinco clubes participaram da recepção aos remadores de Niterói: Tribuzana, Pa’ahana, PRG, Kanaloa e Floripa Va’a. Foto: Luciano Meneghello

Contudo, o destino final seria a Barra da Lagoa, no oeste da ilha, onde seriam recebidos por remadores de clubes de Santa Catarina.

E assim, novamente acompanhada da V3 à vela da Pa’ahana de Porto Belo, a brava OC-2 trazendo Gabriel e Rodrigo surgiu no horizonte da Barra da Lagoa quando eram pouco mais de 14h.

Ali mesmo, em mar aberto, foram recebidos pelos remadores da Tribuzana, PRG, Kanaloa e Floripa Va’a.

Em seguida, todos se dirigiram para o interior do canal da Barra onde, agora em águas abrigadas, foram novamente cumprimentados com grande festa, de remador para remador, fechando a expedição Hale Hoe Wa’a com chave de ouro.

E, assim, com aquela atmosfera de dever cumprido, e em meio à comemoração e cumprimentos aos remadores, a brava OC-2 que tantos mares atravessou, agora flutuava calmamente sobre as águas verdes do canal da Barra da Lagoa.

Em sua proa, uma palavra se destacava: “Ohana”, que significa “família” em havaiano.

Nenhuma palavra poderia ser mais representativa sobre o significado dessa grande expedição.

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