Te Aito 2018 ao vivo
Acompanhe ao vivo, direto do Taiti, as emoções da mais tradicional prova de canoas polinésias individuais ... leia mais
Nossa redação bateu um papo com representantes de todas as equipes de OC-6 campeãs do Aloha Spirit em 2018 para saber o que o festival representa par elas. Confira:
MANA BRASIL – Campeã Overall Feminino
Por Dayone Rossi
Pra Mana Brasil, o Aloha Spirit Festival tem um significado de muita relevância porque tem uma característica importante de conseguir fazer com que todas as equipes tenham muita vontade de participar e conseguir fazer com que as equipes se movam pra isso por conta das provas oficiais, mas a vontade é tão grande por ser uma festa muito bonita. É um evento gigante, que é um festival e agora está com esse cunho de uma competição mais acirrada por conta do nível técnico das equipes, que subiu muito.
Nós temos uma característica de equipe que nasceu e conseguiu se manter, pois a gente vê muitas equipes femininas que surgem, mas não conseguem se manter, e o primeiro evento que participamos, quando a equipe se formou, foi o Aloha. Nós participamos do circuito todo e fomos campeãs invictas. Então essa ligação com o evento, que foi primeiro do participamos como Mana Brasil somado ao nível das equipes, que realmente subiu muito, faz com que seja realmente um grande prazer pra gente participar e fazer parte dessa história.
EQUIPE TAHOE – Campeã Overall Masculino
Por Cauê Serra
Pra Tahoe o Aloha Spirit Festival tem um significado especial porque a primeira vez que a gente remou junto foi para participar de uma etapa do festival.
É sempre uma experiência muito legal porque a gente pode fazer experiências, medir o nível da equipe, mudanças de banco para experimentar o nosso desempenho, algo que pode nos ajudar em uma etapa do Brasileiro. E é importante estar sempre competindo porque na verdade tem certas coisas que a gente não aprende durante os treinos, pois a experiência de prova conta muito e estar sempre no Aloha é muito legal porque além da gente estar entre amigos num clima de festa, não deixa de ser um grande treino.
Outro fator que a gente sempre levou em conta foi a divulgação e a mídia que o Aloha traz e a transmissão ao vivo foram muito importantes pra nossa equipe. E depois a gente consegue resgatar esses vídeos e analisar a nossa própria remada com as filmagens de drone, por exemplo, isso também é muito importante!
CANUÍ – Campeã Master Feminino
Por Diana Nishimura
Nesses últimos anos em que participei de várias provas do Aloha Spirit Festival, 2017 e 2018, nós vencemos a categoria Master Feminino e também fomos para pódio Open, não como campeãs, mas entre as primeiras colocadas.
Por não ser um evento oficial, acaba atraindo muitas equipes com esse espírito de fazer a prova pela curtição e acabam experimentando a sensação de competir, mas o Aloha também está com uma participação muito bacana de equipes de ponta do país, seja por uma estratégia de marketing muito bem feita que o João vem fazendo, seja por uma questão de energia mesmo, pois as pessoas gostam de participar desse evento.
Trabalhei com o João no Aloha Spirit Brasília e foi surpreendente porque nós tivemos todas as baterias com largadas fenomenais. Teve uma bateria em que nós tivemos 32 OC-6 largando juntas! Uma coisa muito bonita de se ver. É um evento que está com a faca e o queijo na mão para trazer cada vez mais profissionalismo e encanto para o personagem principal que é o atleta.
Eu me sinto super feliz em ter a oportunidade de prestar um depoimento para essa matéria e dizer que é necessário que existam eventos não oficiais feitos com o profissionalismo do Aloha, pois eles ajudam muito a popularizar as atividades náuticas no Brasil, que é um país de água, cheio de lagos, rios e mares, e eventos como o Aloha trazem mais essa leveza, trazendo essa coisa mais colorida, pois é mesmo um grande festival e isso ajuda demais aos entrantes novos e toda essa conexão com a água.
AVA CANOEIROS DO PARANOÁ – Campeã Master Masculino
Por Kenny Alves
Nós estamos fazendo cinco anos de escola, que é pioneira aqui no Lago Paranoá, e vencer o Aloha Spirit Festival para nós, que somos novatos no circuito, conseguir ganhar dois títulos consecutivos na Master, 2017 e 2018. É o reconhecimento dos treinos e da dedicação que a gente tem aqui no lago.
Mesmo com as dificuldades para participar das etapas fora de Brasília, nós mantemos o foco e seguimos com nossos objetivos. Ano passado conseguimos viajar ao Taiti para participar do Mundial e o resultado de todo o esforço e empenho de nossa equipe é recompensado com o título no Aloha. A gente sabe que o circuito é muito disputado e ser campeão realmente não é fácil!
SÃO SEBÁ VA’A – Campeã Mista Overall
Por Georgia Michelucci
Pra gente foi muito importante a participação no Aloha Spirit Festival porque a São Sebá Va’a, que acolhe o projeto “Canoa para Tod@s”, é um instituto em que todo mundo rema gratuitamente. A gente se classifica como a “várzea da canoa”, como tem os times de várzea do futebol. Sentamos na canoa e remamos, de segunda a segunda, e isso mostrou que a prática constante da remada faz com que você evolua mesmo.
Ganhar o circuito Aloha na categoria Overall Mista, que tem uma distância maior e é uma prova de resistência, e não só de força, mostrou que a forma como a gente rema aqui, fazendo nossas travessias, realmente faz a diferença.
Pra nós foi a confirmação de que a gente está no caminho e que vivemos o espírito va’a, seguindo o tripé de respeito ao oceano, aos remadores e à canoa, que flui nessa sintonia.
Então, o título do circuito Aloha Spirit foi pra nós foi um presente pela nossa dedicação.
VAGALUME VA’A – Campeã Super Master Feminino
Por Leticia Lana
Nem lembro mais desde quando participo do Aloha. Mas faz muito tempo. E digo que em todas as provas me diverti e competi em um campeonato bem estruturado. O nível das competidoras sempre foi elevado. E o que sempre mais gosto é de reencontrar amigos.
O ano de 2.018 foi ainda mais especial pois fomos campeãs da categoria 50+. A diversidade das condições em cada etapa: mar liso, lago, mar mexido, Ilha Bela, Brasilia, Cabo Frio, é algo que gosto também pela viagem.
Acho que eleger um campeonato para participarmos nos faz focar em um objetivo estimulando o treino diário. E isso é importante para nossa saúde física e psicológica. Obrigada ao Aloha pela motivação que nos deu no ano de 2.018!
ESQUILO SPORTS – Campeã Super Master Masculino
Por Diógenes Moura “Manga”
Só de ter participado do Aloha Spirit Festival já foi muito maneiro. Poder viajar com a equipe para fora do Rio, participar de um evento onde tudo é muito show, e ainda por cima ser campeão do circuito?
Experiência mágica, que venha o circuito 2019!
MAUNA LOA – Campeã Estreante Feminino
Por Juliana Louback
Para a maioria de nossa equipe, o Aloha foi o primeiro campeonato fora do Estado, uma oportunidade para conhecermos atletas de todo o Brasil, nomes importantes do Va’a que só conhecíamos a distância.
Ilhabela foi nossa primeira prova com a formação que durou todo o ano de 2018, depois de ganharmos essa prova, criamos confiança na nossa capacidade e ao longo do ano a equipe faturou o ouro nas outras duas etapas seguintes! Fechando o ano como equipe invicta! Uma grande alegria para todas nós!
O ano de 2018 e o Aloha Spirit Festival estarão sempre gravados com muito carinho por todas nós sendo o melhor momento vivido na canoa havaiana até agora!
MAUNA LOA – Campeã Estreante Masculino
Equipe Mauna Loa Estreante masculino. Foto: Fabio MotaPor Thiago Barcellos
Em 2018 montamos equipes muito fortes… Entre elas as nossas estreantes feminina e masculina. Ambas campeãs do Aloha Spirit.
Ficamos muito satisfeitos com os nossos resultados e comemoramos bastante, pois enfrentamos equipes fortíssimas de todo o Brasil no maior festival de esportes aquáticos da América Latina. A canoa havaiana está cada vez mais competitiva, com cada vez mais clubes, com cada vez mais remadores se preparando melhor. Temos cada vez mais canoas largando juntas e chegadas apertadíssimas (às vezes com diferença de meio segundo, 1 segundo). São nessas horas que os detalhes fazem a diferença.
Montamos as canoas usando critérios objetivos e subjetivos (comprometimento, assiduidade, pontualidade, espírito de equipe). O critério objetivo que usamos foi a tomada de tempo em canoa individual (OC1), o que força o remador a estar sempre bem condicionado, treinando, se alimentando bem e fazendo um trabalho de força (musculação, funcional, crossfit) por fora. Ano passado fizemos três tomadas durante o ano.
Parabéns aos brabos e brabas que remaram e mandaram muito bem. Todos super comprometidos, focados e com um espírito de equipe muito grande:
Estreante feminina: Barbara, Mariana, Ana, Luciana, Elba, Juliana.
Estreante masculina: Bruno, Thiago, Vicente, Pedro, Bazilio, Marcelo, Marcito, Breno, Willian, Betinho, Marcelo.
Eu, Thiago Barcellos e o Bruno Campbel (meu sócio), ano passado nos revezamos como leme e capitão da estreante masculina no Aloha Spirit.
A Bárbara Campbell, minha esposa foi a leme e capitã da estreante feminina ano passado.
Hoje, estamos de frente do nosso novo clube: Soul VA’A. Começamos agora em Janeiro, e estamos com bases em Charitas e Icaraí. E estamos indo forte para as competições estaduais e nacionais.
CANUI SEX – Campeã OC6 Legend Feminino
Por Claudia Botocchio
A abertura da categoria OC-6 acima de 60 anos no Aloha Spirit Festival, onde conquistamos o título de campeãs foi muito importante, assim como título de campeãs brasileiras na categoria.
O Aloha foi muito importante porque foi onde tudo começou. Participamos da primeira etapa em Ilhabela e continuamos por todo o festival.
A possibilidade de competir em um festival desse porte, aqui perto de casa, com a participação de equipes de alto nível é muito importante pra nós. Buscamos a inclusão através da canoa e foi nessa vibe que montamos a nossa equipe, com mulheres acima de 60 anos, que descobriram a prática esportiva através do va’a.
Isso nós dá muito orgulho pois mostramos que todo mundo é capaz. Se as pessoas se dedicarem elas vão chegar lá. E que a pessoa tem um campeão dentro dela que nem sabe. Esse é exatamente o caso dessa nossa equipe.
Então o Aloha Spirit cumpre muito bem esse papel de abrir espaço para essas categorias e agora a nossa luta é também para popularizar o Para Va’a.
O Festival está de parabéns pelo profissionalismo, qualidade das provas e pela responsabilidade no cuidado com os atletas e estaremos juntos nesse ano de 2019!