Manutea Millon vence a Te ‘Aito Manihi 2021
Manutea Millon vence disputa de latíssimo nível com a presença dos maiores remadores de V1 do mundo na ... leia mais
O Brasil mostrou na Austrália que vive uma evolução meteórica na canoagem polinésia. Após as medalhas de Paulo dos Reis e Guilherme Borrajo, o dia de encerramento do IVF World Distance Championships reservava as disputas na V1 Master+40 Feminino, V1 Master +50 e a aguardada V6 Open Masculino. E o Brasil mais uma vez chegou junto entre as grandes nações do va’a.
Na categoria V6 Open Masculino, a equipe formada essencialmente por remadores da He’e Nalu, Chinês Ribeiro Filho, Paulos dos Reis, Rafael Valentim De Andrade, Henrique Quintanilha, Maxwell Junior e Ricardo de Sanson, largou forte e se manteve entre as primeiras colocadas durante todos os 24 km de prova. Em determinado momento caiu para a quinta colocação, mas subiu de produção, alcançou a quarta colocação e por pouco não conquista o bronze. Ainda assim, a quarta colocação na V6 Open foi um resultado histórico e uma prova de que o Brasil é uma nação emergente entre as potências mundiais do va’a.
A prova disso são os tempos: Taiti, medalha de ouro, cruzou a linha de chagada em 1:44:31.2; Havaí, prata, fez em 1:47:44.0; Nova Zelândia, bronze, 1:48:35.8 e o Brasil, quarto colocado, 1:49:41.7. Ao todo, 15 equipes participaram da Open V6 representando suas respectivas nações. Temos, de fato, que comemorar esse resultado.
Na V1 Master+40 Feminino nossa representante Monica Pasco estava muito bem na prova, entre as cinco primeiras, porém, acabou virando a sua canoa nos quilômetros finais e teve que brigar muito para melhorar seu tempo antes do fim da prova de 16 km. Ao final, Monica cruzou a linha de chegada na sétima colocação com o tempo de 1:46:13.6. Marguerite Temaiana, do Taiti, ficou com a medalha de ouro, com o tempo de 1:36:25.2; laura Birsea, a da Alemanha, ficou com a prata (1:36:42.4) e Ninky Kingi, da Nova Zelândia, com o bronze (1:38:54.6).
Na V1 Master+50 fomos representados por Jorge Freitas, que concluiu a prova em 1:54:11.3. A medalha de ouro ficou com o taitiano Heitara Jerusalemy (1:39:22.7); a prata com Peter Dorries, da Austrália (1:40:52.2) e o bronze com Romain Ludet (1:43:08.0).
Encerrado o Mundial de Va’a Longa Distância, o Brasil ficou com a honrosa sexta colocação no quadro de medalhas entre as nações:
Este é sem dúvidas um resultado histórico e um reflexo do bom trabalho que vem sendo feito pela CBVAA e, principalmente, mais uma mostra da garra e talento de nossos remadores, que não mediram esforços para literalmente travessarem o mundo para representar nosso país na Austrália. Imua!