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Shell Va’a cumpriu seu favoritismo e foi a grande campeã da 31ª edição da Polynesia Marathon le 1st Kdo Va’a, a primeira grande competição internacional de V6 realizada no último sábado (26) na Polinésia Francesa.
A equipe liderada por David Tepava, demonstrou mais uma vez a sua superioridade vencendo as duas etapas da tradicional ida e volta entre o Parque Vairai e a praia de Temae (46 km), em pouco mais de três horas e meia sem deixar espaço para seus adversários.
Assim, na classificação geral, o Team OPT ficou em segundo lugar, três minutos atrás da Shell Va’a, e Pirae Va’a completou o pódio desta edição na terceira colocação.
Com uma ama quebrada durante a primeira etapa, a equipe Air Tahiti Va’a, que figurava entre as favoritas, terminou em sexto lugar geral, quase dez minutos atrás dos vencedores.
A 31ª edição da Polynesia Marathon le 1st Kdo Va’a registrou uma participação recorde com 98 equipes na linha de partida do parque Vairai.
Shell Va’a e as tripulações do top 20 (categoria Elite) foram liberadas por volta das 7h15 em condições climáticas ótimas, com o sol ainda nublado e vento amenos. Desde as primeiras remadas, David Tepava e seus homens impuseram seu ritmo.
Assim, a Shell Va’a assumiu a primeira colocação logo no início da disputa. Atrás da lendária V6 amarela, o Team Air Tahiti Va’a, impulsionado em particular por Kyle Taraufau e Hotuiterai Poroi, travava uma disputa pela vice-liderança contra Team OPT, Hinaraurea e Pirae Va’a.
No canal entre Tahiti e Moorea, aproveitando ao máximo o fraco swell de leste-nordeste, Shell Va’a ia aumentando cada vez mais a distância sobre seus adversários. Dessa forma, a V6 amarela, movida por Ritchy Labbeyi, Charles Teinauri, Taaroa Dubois, Taputea Tehetia, Brice Punuataahitua e David Tepava, seguiu triunfante para a praia de Temae e completando a primeira etapa em 1h39’17.
Atrás, as demais equipes lutavam para reduzir ao máximo a diferença em relação à líder. Uma batalha na qual a Air Tahiti acabou ficando de fora após quebra a ama de sua canoa: “Tínhamos começado bem e, de repente, sentimos que não estávamos mais avançando. Percebemos então que nossa ama estava quebrada. Trocamos durante a corrida, mas perdemos muito tempo a acabamos fincado de fora da briga pelas primeiras colocações“, revelou, Kyle Taraufau, bastante frustado com o ocorrido.
Esta foi uma brecha na qual Hinaraurea sou aproveitar muito bem. A tripulação da Raiatea, que contou com reforços de eleição como Manatea Bopp-Dupont e Lono Teururai, ficou assim em segundo lugar na etapa, a mais de um minuto atrás de Shell Va’a. O Team OPT, por sua vez, fez a diferença contra o Pirae Va’a.
Na etapa de retorno para Vairai Park, a Shell Va’a decidiu mudar completamente sua formação. Sly Ly São na voga, Erimereta Tautu no banco 2, Raihere Tevaeari e Narai Atger na “casa de máquinas” (3 e 4), a jovem promessa Tauhere Pirato, no banco 5 e o experiente Iorama Teahu no leme.
Dessa vez a Shell não largou tão bem e chegou a ser ameaçada nos primeiros metros pela equipe OPT e por uma equipe de Bora Bora, no entanto, eles assumiram vantagem assim que cruzaram a passagem de Vaiare.
A segunda formação da tripulação da Shell Va’a, assim como na primeira etapa, surpreendeu a corrida na travessia do canal, cruzando a linha de chegada no Vairai Park em pouco menos de horas (1h56’57), fazendo um tempo acumulado de 3h36 ’14.
“Os caras fizeram muitos sacrifícios nos últimos dois meses. Não é nenhum segredo que o trabalho duro sempre compensa“, disse David Tepava, mais do que satisfeito com o desempenho de seus remadores. “É todo um grupo que treina e trabalha junto. Shell Va’a hoje é mais que uma equipe. É uma família e é isso que nos torna fortes.”
A pós a chegada da imponente V6 amarela da Shell Va’a, a equipe Team OPT garantiu seu segundo lugar geral ao ficar em segundo lugar na segunda etapa mais de um minuto atrás dos vencedores.
A equipe Hinaraurea, que tinha um lugar no pódio, por sua vez falhou completamente no retorno a Vairai e só terminou em 9º na colocação geral, deixando o terceiro lugar para aPirae Va’a. A equipe Air Tahiti Va’a, terceira durante a subida a Vairai, terminou em sexto lugar no top 20.
Nas outras categorias, também assistimos a grandes disputas. Entre as senhoras, Vaimiti Maoni e suas companheiras da equipe Ihilani Va’a destronaram a favorita Teva. As remadoras de Pirae fizeram isso em grande estilo, vencendo as duas etapas e empurrando a equipe da costa oeste para trás em dez minutos no total. O auge da felicidade para Ihilani, que colocou duas equipes nos dois primeiros lugares da corrida.
Entre os T0p 40, a luta também foi acirrada e viu a vitória de Mataiea Va’a, comandada por Rete Ebb. Na classificação geral, Mataiea estava à frente de EDT Va’a e Enviropol Va’a. Entre os veteranos da Master, Nunue Va’a ficou com a primeira colocação. E na Mista, a equipe de Tuamotu, Tiputa Va’a, foi a melhor nesta edição da 31ª edição da Polynesia Marathon the 1st Kdo Va’a.
O festival va’a registrou dois lamentáveis casos de doping. Como em todas as grandes competições esportivas, testes aleatórios são realizados ao final do evento. O va’a não é exceção. Duas equipes foram penalizadas nas categorias Júnior e Top 40 depois que os testes deram positivo.
Como punição, estes clubes foram rebaixados para o último lugar do ranking.