Equipe feminina do Brasil faz história na Queen Lili’uokalani Canoe Race
Pela primeira vez uma equipe feminina brasileira participa da Queen Lili'uokalani Canoe Race, a maior ... leia mais
Anunciada pela primeira vez em agosto de 2020, mas cancelada nos últimos dois anos devido a restrições de saúde impostas pela pandemia, a primeira edição da Hawaiki Nui Va’a Solo, finalmente acontecerá.
O evento, dedicado exclusivamente a canoas V1, é uma versão individual da tradicional Hawaiki Nui Va’a, uma das mais importantes competições de V6 do mundo.
Como sua famosa “irmã mais velha”, a Hawaiki Nui Va’a Solo será executada em três etapas, contemplando um total de 91 km de remada.
A primeira etapa será realizada nesta quinta-feira (15) em uma prova de 22 km, com os competidores largando de Tautira rumo a Hitia’a, na ilha do Taiti.
No dia seguinte, sexta-feira, os remadores continuarão costeando a ilha do Taiti com um percurso entre Hitia’a e Pointe Vénus, em Mahina, somando mais 27 km de percurso. Esta etapa será aberta às categorias Feminino e Juniores.
Na terceira e última etapa, disputada no sábado, mais 42 km, com as V1 largando de Hitimahana para então iniciar a travessia do canal em direção à ilha de Moorea, com a chegada na praia de Ta’ahiamanu, em Opunohu.
No total, serão percorridos 91 km em três dias, tornando o Hawaiki Nui Va’a Solo a mais longa corrida de canoa V1 da atualidade. “Uma prova reservada à elite”, enfatiza a comissão organizadora.
Se o número de quilômetros acumulados é impressionante, as condições meteorológicas anunciadas para os três dias de regata são bastante favoráveis aos remadores.
Ao contrário da Super ‘Aito, realizada em julho passado, onde os competidores enfrentaram um forte vento lateral entre Tautira e Taaone, a Hawaiki Nui Va’a Solo será disputada praticamente toda em downwind.
As previsões apontam ventos do quadrante leste e sudeste, em torno de 24 nós, juntamente com um swell sul e sudeste. Estas são as condições certas para uma sessão de downwind em toda a costa leste do Taiti, incluindo a travessia do canal para alcançar Moorea.
Um percurso que deve, portanto, favorecer os melhores “surfistas” de V1, como é o caso de Hotuiterai Poroi, Steeve Teihotaata, Rete Ebb ou mesmo Kevin Céran-Jérusalémy.
No entanto, é importante ficar de olho em outros nomes não tão famosos individualmente, mas sempre perigosos, como é o caso de Narai Atger, da Shell Va’a, assim como os remadores do Team OPT, como Tutearii Hoatua.