Califórnia ao Havaí de caiaque: remador se prepara para o desafio
Cyril Derreumaux, 44 anos, se prepara para ser a segunda pessoa na história a ir da Califórnia ao Havaí ... leia mais
O rio Ribeira de Iguape banha os estados do Paraná e de São Paulo e forma uma importante bacia hidrográfica, com ecossistemas aquáticos de grande valor como o Complexo Estuarino Lagunar de Iguape, Cananéia e Paranaguá. Essa região abrange os maiores pedaços remanescentes da Mata Atlântica do estado de SP, cortando as áreas de conservação estaduais do Petar e Intervales – com sua intrincada rede de cavernas.
Desde muito tempo diversas comunidades tradicionais acabaram se instalando em suas margens, dentre elas indígenas e quilombolas. Atualmente os municípios que fazem parte do Vale do Ribeira vivem principalmente da agricultura, onde o cultivo de banana é muito forte e também da pecuária, com fazendas e criação de búfalos. A pesca também é uma parte importante da subsistência dos povos ribeirinhos, principalmente nas proximidades do litoral.
A região como um todo possui um imenso potencial para o ecoturismo e o turismo de aventura e os municípios atravessados pelos meandros desse imenso rio devem se preparar para esse cenário em expansão, se preocupando com a preservação das matas nativas ciliares e também da qualidade da água do rio Ribeira de Iguape – um legado para as futuras gerações.
As conversas para esse desafio se iniciaram há cerca de 3 meses atrás com Caio Coutinho e Ricardo Padovan, apesar de que esse tipo de formato – EXPEDIÇÃO, já estava há tempos no pensamento do grupo SUP Extremo. Dessa vez iria ser diferente dos projetos realizados até então, onde tínhamos a limitação da quilometragem e do tempo de cada travessia. O pensamento de manter uma alta quilometragem e ser auto suficiente em relação à equipamentos, alimentação e principalmente de acampamento era uma meta a ser alcançada – e acabou se concretizando nessa oportunidade.
A ideia era descer pelo rio Ribeira de Iguape, desde a sua parte alta no município de Sete Barras, até nas proximidades do litoral paulista, no município de Iguape. Neste trajeto de mais de 100 km estava programado realizar duas paradas para acampamento na beira do rio, a ser definido principalmente quando as condições de terreno e/ou meteorológicas permitissem – isso tornava o formato mais dinâmico e a expedição ficava aberta a várias possibilidades.
A equipe foi fechada com a inclusão de Kátia Totina e Ulisses Bicudo e então foram mapeados os melhores locais de pernoites na beira do rio e também para abastecimento de água potável, pois esse era um dos gargalos do projeto. As condições meteorológicas foram analisadas semanalmente até a data programada da expedição e na última semana elas acabaram se mostrando bem adversas – com uma forte tendência de chuvas e muita nebulosidade para o período da expedição.
O formato auto suficiente esbarra em um planejamento e uma organização bem mais atenta aos detalhes. O projeto demandaria muitos equipamentos e alimentação, aumentando consideravelmente a quantidade e o peso/volume para ser carregado em cima de uma prancha, comprometendo a sua estabilidade e com isso a segurança de quem está remando.
Para atender os pré-requisitos algumas modificações tiveram que ser feitas nas pranchas, como a colocação de suportes para acomodar os diversos sacos estanques, com o peso chegando facilmente aos 20 quilos de carga.
Dentre os diversos equipamentos utilizados na expedição estavam as roupas necessárias para os dias de chuva e vento, as utilizadas nas noites de frio, utensílios de cozinha como fogareiros e mini botijões a gás, pequenas panelas individuais, lanternas, baterias, pilhas e todo o aparato de acampamento com cordas, isolantes, sacos de dormir e redes. Sem contar a alimentação para os acampamentos e a suplementação necessária durante os três dias de remada.
A questão da água foi um item à parte, como são vários dias de descida pelo rio, a necessidade de água potável foi essencial, pois o consumo de cada dia de remada é muito grande. Como não existem muitas localidades no trajeto e para não demandar muito tempo parando em sítios na beira do rio, optamos por levar uma carga extra de água potável para nosso consumo – diminuindo com isso nossas paradas em busca de água de reposição.
Durante a etapa de projeto e planejamento surgiram questões referentes a logística envolvida e acabamos entrando em contato com à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do município de Sete Barras, por meio do secretário Cláudio Garrafão. Sete Barras seria nosso ponto de partida e necessitávamos de uma base de apoio por lá.
Logo percebemos uma grande receptividade e entusiasmo por parte do Cláudio em relação ao nosso projeto e ele logo se dispôs a nos apoiar em toda a logística envolvida. Por orientação do prefeito Dean Martins foi dado todo suporte, que incluiu a guarda de todos os nossos equipamentos na base de apoio e o transporte até a entrada na água, além da utilização de toda infraestrutura da prefeitura.
Após desembarcarmos todos os equipamentos na nossa base de apoio, uma parte do grupo desceu para Iguape, onde os carros ficariam por três dias, até final da expedição. Durante o trajeto entre Sete Barras e Iguape percebemos que às condições meteorológicas não seriam muito propícias, com muita chuva e nebulosidade, principalmente nas proximidades do litoral.
Retornamos novamente para Sete Barras às 11h e o caminhão da prefeitura já estava nos aguardando paras seguimos até a beira do rio. O secretário Cláudio nos acompanhou até o final quando desembarcamos todos os nossos equipamentos. Recebemos com surpresa a presença do prefeito Dean Martins e de sua esposa Jeany, que vieram recepcionar o início da expedição. A chuva caía com vontade, mas conseguimos um tempinho, em meio a um abrigo próximo do rio, para conversar com todos eles, expor o nosso projeto e tecer os agradecimentos pela hospitalidade e apoio dado.
Passado o momento de confraternização, finalizamos a organização dos sacos estanques e uma a uma as pranchas foram colocadas nas águas do rio Ribeira de Iguape, iniciando a descida ao meio dia da sexta feira.
Saindo do portinho em Sete Barras de cara percebemos o rio Ribeira de Iguape com uma correnteza considerável, apesar da época de estiagem. O sentimento durante os primeiros quilômetros era de adaptação, às condições de correnteza do rio, principalmente com a carga extra que estávamos levando, e uma ansiedade em relação ao que iriamos encontrar pela frente, nestes três dias de descida.
Nossa estratégia de alimentação, suplementação e hidratação já estava acertada. Seguindo a experiência do grupo, a recomendação básica era se alimentar e hidratar a cada 40min e uma parada maior a cada 10km – para uma maior suplementação. Porém, o tempo chuvoso e o clima ameno durante todo o primeiro dia não demandaram muito desgaste – com isso acabamos não utilizando toda a água destinada neste trajeto.
Seguimos pelos meandros do rio, passando por inúmeras balsas de dragagem de areia e aos 30km ultrapassamos a ponte do município de Registro. Nossa estratégia para o primeiro dia era passar Registro e encontrar algum local na beira do rio para montarmos nosso acampamento, de preferência com redes nessa primeira noite. Tínhamos alguns pontos mapeados para pernoite e estávamos à procura destes locais.
O relógio marcou 17h e o tempo passava rápido assim como o entardecer que estava se aproximando. Nada de encontrar um local com árvores ou algo similar nas margens, até que encontramos um local mais abrigado, em um trecho de bambus, que parecia ser uma opção.
Aportamos na margem e em uma primeira análise o lugar não era ideal, pois o bambuzal era muito fechado, inclinado em direção ao rio e também muito próximo de uma estrada vicinal de terra. Mas por falta de outra opção poderia ser uma alternativa. Existia um rancho à cerca de 100m descendo o rio e após uma conversa muito rápida com o morador deixamos a ideia da mata de bambus para trás e fomos reconhecer o local.
Era um rancho de pesca, bem rústico, com uma área mais aberta com árvores. Era a nossa melhor opção para aquele momento, sem dúvida nenhuma. Sair de um apanhado de bambus para uma área aberta com árvores foi um sonho. Desembarcamos os equipamentos, colocamos as pranchas em local mais alto na beira do rio e descemos para analisar as condições.
O rancho Recanto do Robalo ficava à beira do rio e o pescador se chamava Sergipe, um nordestino há muitos anos morando à beira do Ribeira de Iguape. Após o reconhecimento do terreno já estávamos amigos do Sergipe e consideramos a ideia de ficar essa noite por ali mesmo.
Estávamos prestes a montar as primeiras redes e o Sergipe ofereceu que ficássemos na varanda da casa, onde tinha espaço e ganchos para todas as nossas redes. Nessa área tinha uma cozinha bem rústica com fogão à lenha e bem abrigado de chuva e vento. Ele não iria passar a noite ali e ficou à nossa disposição a preferência ou não de utilizar o espaço.
Acabamos aceitando a oferta e as redes logo estavam todas montadas e partimos para preparar nossa primeira refeição quente, mais que merecida. O Sergipe ainda entrou no rio, após o entardecer, para fazer mais uma puxada de rede e depois partiu para a cidade. Ficamos sozinhos novamente, cada um na sua rede e prestes a cair no sono. As previsões foram contrariadas e nessa noite não choveu.
Acordamos bem cedo, com um nascer do sol inesquecível no rio Ribeira de Iguape. Logo começamos a organizar nossas coisas, guardar cada item em seu devido lugar dentro dos sacos estanques, enquanto preparávamos o café da manhã.
Quando o Sergipe retornou já estávamos finalizando nossa arrumação. Levamos tudo para beira do rio e ajeitamos tudo para o segundo dia de expedição. Teoricamente seria o dia mais intenso, pois estávamos programados para remar por cerca de 8h ou mais, para adiantar o trajeto e deixar o ultimo dia com menor quilometragem possível.
Nos despedimos do Sergipe e agradecemos a sua hospitalidade. Entramos no rio às 8h da manhã e seguimos nossa trajetória. Logo nos primeiros quilômetros percebemos diversos locais nas margens do rio para pernoite. Ficamos um pouco chateados pois seria bem mais interessante um acampamento mais selvagem no primeiro dia, mas logo deixamos esse sentimento para trás, visto que a parada tinha sido providencial para a segurança do grupo.
Tínhamos o dia inteiro para remar e as condições estavam agradáveis. Encontramos diversas praias de areia clara, lotadas de pássaros fazendo ninhos e com revoadas fascinantes, na medida em que nos aproximávamos nas margens do rio. Aproveitamos algumas dessas praias para paradas estratégicas, tanto para alimentação/hidratação, tanto para dar aquela alongada no corpo.
Passamos, assim como no primeiro dia, por diversas balsas de dragagem de areia, e por volta do meio dia, com o sol já começando a castigar, decidimos fazer uma parada mais longa. Foi em uma prainha bem comprida à margem direita do rio e aproveitamos para fazer um ligeiro almoço. Foi providencial dar aquela esticada e carregar o corpo com comida de verdade. Uma hora mais tarde já estávamos novamente rio abaixo.
Passamos por diversos locais com boa possibilidade de montar acampamento, seja barracas, bivaques ou redes. Muitas fazendas de búfalos se intercalavam às manchas de mata mais fechada e às moitas na beira do rio, na medida que os meandros iam se sucedendo. O consumo de água foi bem maior do que o dia anterior e tivemos que aportar em algumas fazendas para tentar abastecimento. Conseguimos uma reposição de cerca de 6 litros em uma pequena propriedade do lado direito do rio e seguimos mais tranquilos.
A estratégia de parada nesse dia encontrar uma praia em que pudéssemos utilizar os sacos de dormir e isolantes. Tínhamos mapeado uma dessas praias logo após a foz do rio Jacupiranga, nas imediações da localidade do Jaire. O tempo passou rápido e seguimos para o entardecer, sem encontrar o local de pernoite.
Novamente no limite de tempo antes do entardecer vimos um local propício, na margem direita do rio. Era um gramado mais ou menos plano, em um patamar mais acima do rio. Na verdade, era uma fazenda de búfalos – mas era o melhor que tínhamos no momento, pois além do entardecer, já começava a cair uma chuva bem fina. Aportamos e numa análise rápida encontramos muitas madeiras e bambus espalhados pelo local – que poderiam ser utilizados para nossa estrutura de proteção e, apesar de estarem bem úmidos, também para uma possível fogueira.
Dividimos as funções para poder agilizar todo o processo antes do cair da noite. Um grupo foi atrás das madeiras e outro desembarcou todos os equipamentos. Isso foi feito. As pranchas foram puxadas um pouco mais para o alto da margem, retirados todos os sacos estanques e trazido para a área delimitada. Logo já tínhamos definido um local para pernoite, as lenhas úmidas foram agrupadas e protegidas com lona e começamos a montagem da nossa estrutura.
De cara o Padovan tomou as rédeas dessa função sendo auxiliado de perto pelo Ulisses. Logo todos estávamos ajudando, cada um com sua função e o mais rápido possível. Com o facão foi cortado os bambus que fariam parte da estrutura. Cordas foram retiradas às pressas e feitas as amarrações necessárias e colocados os tirantes para a finalização da estrutura. Lonas foram posicionadas, amarradas umas às outras e também na estrutura já erguida e esticadas com tirantes e cordinhas. Logo estávamos protegidos, assim como as lenhas e todos os nossos equipamentos.
A noite caíra rápido e continuamos com as funções de organização do local. A estrutura ficou perfeita, firme e alta. Dava para ficar de pé dentro e protegida da direção preferencial dos ventos. Padovan ligou o seu fogareiro a gás e começou a aquecer algumas pequenas madeiras úmidas. Era um trabalho minucioso, e aos poucos o calor do fogareiro aqueceu algumas madeiras e uma fogueira suspensa logo se formou.
Protegidos pela grande estrutura, logo a lenha se aqueceu e tínhamos conseguido que o fogo se mantivesse por si só. Vitória da persistência e das técnicas corretas de sobrevivência. Começamos a preparar nosso jantar. A fogueira aquecia nosso corpo e também os pés úmidos do dia de remada ao mesmo tempo que sua fumaça afastava os insetos. Dezenas de vagalumes nos maravilhavam quando saíamos para fora da estrutura. O barulho dos sapos e insetos era ensurdecedor.
Após o jantar nos deparamos com uma piora nas condições, com a chuva aumentando de intensidade, assim como o vento. Com isso tivemos que adaptar mais uma lona para nos protegermos. Afastamos também a fogueira e a lenha para a extremidade da área para podermos organizar nosso local de dormir. Forramos com uma lona e posicionamos nossos isolantes e sacos de dormir, com as mochilas e sacos estanques formando um muro protetor nas proximidades de nossas cabeças, para eventuais encontros inusitados dos búfalos.
Deitamos e nos acomodamos, um ao lado do outro. Com a fogueira praticamente apagada a chuva agora caía para valer. O vento estava forte e as lonas uivavam e mexiam muito. Mentalmente todos estávamos torcendo para que nossa estrutura vencesse a guerra contra o vento, mas ninguém disse uma palavra sobre isso. Estávamos alimentados, protegidos, secos e quentes – e isso era o que importava.
Acordamos já sem chuva, um pouco antes do nascer do sol. Tudo nos seus devidos lugares – a estrutura de bivaque foi perfeita e nada dos búfalos. Com aquela preguiça começamos a fazer o café da manhã e devolver novamente todas as coisas em seus devidos compartimentos. Era o último dia de remada.
Desmontamos acampamento e fizemos uma mini cerimonia na hora de abaixar a estrutura de bambu – como homenagem a sua brava resistência. Entramos na água pouco antes das 7h da manhã e partimos com uma maré favorável para o nosso último dia de travessia. Tínhamos descido por cerca de 81km desde Sete Barras e ainda faltava o trecho final até Iguape.
Estávamos mais leves, tínhamos consumido quase todo nosso alimento e tínhamos cerca de 3 litros de água por pessoa para finalizar os 25 quilômetros que tínhamos pela frente. Deveríamos chegar rápido e essa era a expectativa.
O tempo estava nublado e não vimos o sol nesse dia. A chuva caiu já nos primeiros quilômetros e se manteve firme sob nossas cabeças. Nos quilômetros finais o clima deu uma piorada – com muitas nuvens cinzas pesadas e muita nebulosidade. Passamos por volta dos 103 km por uma bifurcação no canal do rio – Canal do Valo Grande, entrando então à sua direita, onde já podíamos visualizar, por entre as nuvens, as torres de energia do município de Iguape.
Nos dois quilômetros finais passamos por uma série de pescadores – com suas redes tomando conta de toda a largura do rio. Tivemos um certo trabalho para desviar das redes traiçoeiras que ficavam boiando na superfície da água. Após uma curva no rio avistamos a grande ponte que era o nosso destino final.
Aportamos do lado esquerdo da margem do rio, na região do Porto do Ribeira, com o sentimento de dever cumprido, depois de três dias de remada. Eram 11h da manhã de domingo, tiramos todas as pranchas do rio, nos abraçamos e agradecemos a proteção durante toda a nossa trajetória. Agora era organizar as coisas e voltar para casa.
Essa é aquela parte onde os protagonistas não são apenas os remadores. Eles se somam às outras pessoas que fizeram com que tudo isso realmente acontecesse.
Começamos então falando da hospitalidade com que fomos recebidos pelos cidadãos de Sete Barras, em especial pelo Cláudio Garrafão, secretário de Desenvolvimento Sustentável, e ao prefeito Dean Martins. Agradecemos também toda a ajuda e amizade do monitor ambiental Abel Caio. O apoio que tivemos dessas pessoas foi primordial para que pudéssemos ter uma partida segura e confortável em Sete Barras.
Outras pessoas que chegaram até a gente e fizeram diferença. A hospitalidade e humildade do pescador Sergipe, responsável pela nossa estadia na primeira noite, nos colocando sua morada à disposição e confiando que pudéssemos passar a noite sob a proteção do Rancho Recanto do Robalo em Registro.
Aos amigos do Clube de Remo de Registro, sob a figura do remador Júnior e do motorista Márcio pelo apoio logístico entre Sete Barras e Iguape. Ao Fábio, do Auto Posto Ipiranga em Iguape, onde deixamos nossos carros em segurança, durante os três dias de travessia.
Ao Luciano Meneguello, editor chefe do site Aloha Spirit Mídia que não mede esforços em divulgar o material SUP Extremo. Agradecer também aos diversos apoiadores: Bruno Rossi da @pro_action; Eder Favoreto Esteves da @fluture_pranchas; Cia Academia @ciaathleticacampinas; Corretora de seguros @demartincorretora; Centro de Treinamento Equilibrium do professor Fábio Ehara; Centro de Treinamento Integral Surf Treino (IST) do professor Rodrigo de Deus @deus.rodrigopersonal @integralsurftreino01, entre tantos outros que fazem parte de nossa trajetória.
Em especial nossas famílias que nos apoiam do começo ao fim de cada projeto desse e são nossa motivação em todos os momentos.
Finalizando gostaria de agradecer aos remadores Ricardo Padovan, Kátia Totina e Ulisses Bicudo pelos momentos de convivência e companheirismo nestes dias à beira do rio Ribeira de Iguape. Foram tantas histórias de superação e de envolvimento pleno em busca do melhor de nós mesmos que não daria para explicar e nem relatar por aqui, isso está gravado nos nossos pensamentos e sempre vai servir de lembranças em momentos de superação.
Que oportunidade de crescimento que uma expedição dessas gera em cada ser em especial. Já temos tudo dentro da gente, só precisamos acessar. Gratidão!