Segurança na canoa: Como realizar o procedimento de Huli
Veja em detalhes como realizar o procedimento de Huli, fundamental para a segurança de quem rema de canoa ... leia mais
Em formato de mola ou reto? No tornozelo, cintura ou panturrilha? Correnteza, padrão ou para ondas grandes?
Com tantas possibilidades de ambientes para a prática do stand up paddle, não é raro que você fique em dúvida na hora de escolher o modelo ideal de leash, como são conhecidas as cordas de segurança que prendem o remador à prancha.
Porém, por questões de performance e de segurança, é fundamental que seja usado um modelo para cada condição, confira abaixo quais são os tipos de leash mais comuns para cada ambiente.
Com a presença de rochas, troncos e galhos, entre outros perigos em seu caminho, o uso de um leash inadequado pode potencializar os riscos de um acidente em fração de segundos.
A opção mais segura é a composição em formato de mola com um sistema de engate com liberação rápida em tamanhos que variam de seis a 10 pés. Esse sistema permite que você se solte caso a cordinha fique presa em algum obstáculo.
Outro ponto importante, sobretudo para quem pretende remar em uma corredeira, é o de prender o leash ao colete salva-vidas (item de segurança indispensável para quem rema em corredeiras) ao invés do tornozelo.
Ainda sobre as corredeiras, especialistas recomendam que não se use nenhum tipo de leash em caso de corredeiras com classificação acima da Classe III, pois a força da água e quantidade de obstáculos é tamanha, que mesmo um equipamento com sistema de engate poderia trazer problemas para o remador.
A regra básica para a escolha do leash para SUP Wave é escolher um modelo cujo tamanho tenha cerca de um pé a mais que o SUP. Isso permite que a prancha se estenda para longe de você durante uma queda mais brusca sem ricochetear de volta.
A espessura da cordinha deve ser proporcional ao tamanho da prancha (quanto maior, mais larga), mas mesmo nos SUP’s menores não é recomendado espessuras menores do que as de seis milímetros.
Uma vez que essa modalidade coloca o remador em meio a fortes de ventos, o risco perda da prancha é muito alto no caso de uma queda. Por esse motivo, um leash resistente é fundamental.
A melhor opção é a em formato de mola por duas razões: interferência baixa em seu trabalho de pernas e não causará arrasto debaixo d’água.
Leashes semi-enrolados também funcionam bem, pois proporcionam menor resistência ao andar na prancha e são menos propensos ao “efeito estilingue” durante uma queda do que as opções totalmente enroladas (mola).
Se você está no calor de uma prova de race ou no meio de uma travessia, a última coisa que precisa é de arrasto. Para essas modalidades, por isso, o modelo mais indicado é o de mola com 6 e 10 pés de comprimento preso ao tornozelo ou à panturrilha. Ficará fora da água, não interferirá no seu trabalho de pernas e permitirá que você se concentre no que realmente importa: remar!
Por fim, quem treina no mar deve ficar atento ao ressecamento que a água salgada causa na borracha do leash e, portanto, sempre lavar o equipamento com água doce após seu uso.
No caso de treinos para o chamado Race Técnico em ondas, é recomendável o uso de um leash de surfe durante os treinamentos , deixando o de mola para ser usado somente durante a competição.