Entrevista: Raysa Ribeiro fala sobre suas travessias de canoa polinésia
Após completar sua travessia de OC1 pela ilha de Florianópolis, a remadora Rayssa Ribeiro troca uma ideia ... leia mais
Como foi seu início no surfe?
Iniciei com 14 anos de idade na ONG CT Lugar ao Sol. Foi de lá que eu vim e fiz minha base. Com o incentivo de muitas pessoas.
Fale sobre a importância que o Projeto CT Lugar ao Sol teve na sua carreira.
Cara, sinceramente não sei o que seria de mim se eu não tivesse conhecido e entrado neste projeto. Fez a diferença pra mim e continua fazendo para outras crianças carentes da cidade do Guarujá. Porque além de ensinarem o surfe eles formam o cidadão e nos deixam preparados para a vida, mostrando o caminho certo.
Vocês recebem ajuda da prefeitura e de empresários? Como a ONG se mantém em atividade?
O Projeto CT Lugar ao Sol se mantém através de doações, rifas, algumas gincanas, entre outros tipos de atividades para deixar a ONG funcionando e fazendo o possível para levar os jovens atletas para às competições.
Se algum empresário tiver interesse em apoiar e colaborar com este lindo projeto basta entrar em contato pelo Facebook / CT Lugar Ao Sol ou com Ademir Silva (+55 13 97600-8483), Alexandre Moreira (+55 13 98849-4497) ou Carmelo Seabra (+55 13 97403-2140).
E o SUP, quando começou?
Foi em 2015 que comecei a prática do SUP wave, com o incentivo do Carmelo Seabra
O Carmelo sempre fala de você, mandando fotos, sugestões de pautas, imagens. Qual é o papel dele na sua carreira?
O Carmelo enxergou a minha habilidade no surfe com remos e desde a minha primeira tentativa. Ele me incentiva muito e vem mostrando os caminhos, sempre buscando parceiros para que eu possa seguir em busca do meu sonho.
Este mês você viaja para a China para defender seu título no Mundial da ISA. Como está a sua expectativa para essa competição?
Muito boa. Tenho treinado forte e estou trabalhando muito para esta e as próximas competições que estão por vir!
Quantas pranchas você estará levando para a China?
Estou levando dois SUPs: um 6’4” e um 6’6”
Foi difícil viabilizar essa viagem para a China?
Conto com o suporte da Fico, Nosso Lar Construtora, e Gzero Tech que sempre me ajudam muito. Mas, como nosso país vem passando por um momento difícil, que vem afetando muito o mercado e essa viagem é muito cara, precisarei de uma ajuda extra e estou correndo atrás de outros apoiadores para somarem com a gente em busca desse sonho!
O que você acha da onda de Riyue Bay, onde serão disputadas as provas de SUP Wave? Parece ser uma onda que se encaixa muito bem na sua linha de surfe. Você concorda?
Sim! Achei muito maneira a onda e pelo incrível que pareça se encaixa bastante no meu perfil de surfe.
Uma coisa que sempre me impressionou é a facilidade que você tem para surfar em alto nível tanto no SUP quanto na pranchinha. Você tá sempre alternando as pranchas nos treinos?
Pra mim é indiferente se estou de SUP ou pranchinha, mas, procuro variar um pouco para seguir evoluindo e aprendendo sempre.
Hoje em dia quais são as suas principais influências no surfe e no SUP Wave?
No surfe tradicional me inspiro no Adriano de Souza, Filipe Toledo, Gabriel Medina e nos meus amigos Gabriel André e Victor Bernardo, sempre puxando o limite por aqui.
Já no SUP, os que me motivam a correr atrás são principalmente o Adriano Trinca Ferro e Wellington Reis. Esses caras estão sempre no limite e me fazem continuar evoluindo diariamente. Outra pessoa que me motiva é a Nicole Pacelli pela tranquilidade e postura dela, principalmente quando o mar cresce.