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A mítica bancada de Pipeline, na costa norte da ilha havaiana de Oahu, prepara-se para receber mais uma edição do tradicional Da Hui Backdoor Shootout, evento que reúne alguns dos surfistas mais cascas-grossas do arquipélago competindo em diferentes modalidades de surfe.

A competição, que é fechada para locais e convidados, tem um formato diferenciado e uma visão de surfe bem mais profunda, ao contrário do formato hermético da World Surf League. Entre as categorias que irão entrar na água estão, além do surfe shortboard, consagrado pela WSL, SUP wave, body surf, body board e longboard.

O formato das baterias também é diferente. Os competidores surfam várias vezes no mesmo dia dentro de um formato de “não-eliminação”. Ao final, são computadas as melhores ondas de cada surfista e determinado o vencedor.

Kai Lenny, Zane Schweitzer, Bullet Obra, Mo Freitas e o brasileiro Lucas Medeiros são alguns dos atletas que já participaram do evento competindo em baterias de SUP Wave, além de nomes de peso do shortboard mundial como Jamie O’Brien, John John Florence, Mason Ho, que sempre marcam presença no surfe de pranchinha.

Pipeline “liberada” para o SUP

Pipeline é uma das ondas mais perigosas e cobiçadas do mundo. A bancada é famosa também pelo localismo e alta concentração de surfistas de pranchinha disputando um pequeno espaço. Por esse motivo, é muito difícil ver alguém entrando lá de SUP. Nem mesmo os locais optam por essa bancada se querem fazer o surfe com remos.

portanto, o Backdoor Shootout é uma dessas oportunidades raras de ver as feras do SUP wave surfando tranquilamente em uma Pipeline com o line up liberado.

A competição teve sua abertura no último sábado (04). Porém, as condições nos últimos dois dias não estão ideias em Pipeline e Backdoor, e a disputa se mantém em espera. A janela vai até 16 de janeiro.

O Backdoor Shootout é realizado em homenagem ao “Pai do surfe”, Duke Kahanamoku.