10 dicas para remar de stand up paddle com seu cão

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remar de stand up paddle com seu cão
Remada nível Pro: Augusto Martins e Parafina em ação durante o Mundial de SUP Dog. Foto: Reprodução

Os títulos brasileiros no Mundial de SUP Dog relevaram que remar de stand up paddle com seu cão é uma prática bem estabelecida e cada vez mais comum.

Se você e seu cão ainda não entraram nessa onda, saiba que a prática do SUP Dog vem ganhando cada vez mais praticantes em todo mundo, no entanto, algum conhecimento e cuidados são importantes para que tudo ocorra bem.

Também é importante entender que nem todo o cão se sentirá confortável com a experiência. Portanto, é fundamental ir com calma e respeitar a vontade dele.

Sendo assim, para que essa experiência seja a melhor possível, tanto para você, quanto para seu cão, separamos dez super dicas. Confira:

10 dicas para remar de stand up paddle com seu cão

CRIE O HÁBITO DE USAR UM COLETE SALVA-VIDAS EM SEU CÃO

remar de stand up paddle com seu cão
Existem diversos fatores que reforçam o uso do salva-vidas para além da flutuação. Foto: Reprodução

A importância do colete salva-vidas vai além de sua característica básica de auxílio na flutuação. A alça permite que ele seja rapidamente resgatado caso caia na água e as cores do colete facilitam a visualização (sua e de outras pessoas que estão na água) de seu parceirinho de remada. Lembre-se que em um mar mais “picado” encontrar um cão de pequeno porte, sem nenhum tipo de sinalização, em meio a ondulações pode ser bem complicado.

Hoje em dia a maioria das Pet Shops vende esse tipo de colete, que também pode ser facilmente comprado pela internet.

NA ÁGUA, NÃO USE COLEIRAS TRADICIONAIS

Existem relatos de remadores que passaram um sufoco danado porque a coleira de seus cães enroscou-se no leash da prancha.

Coleiras não foram feitas para a água. Nesse ambiente, o equipamento de proteção é o colete salva-vidas. Ainda assim, é possível fazer uma adaptação usando um leash em mola conectando a alça do colete salva-vidas a você. Mas faça alguns testes antes de entrar na água para garantir o melhor ajuste. Jamais prenda seu cão pelo pescoço.

MANTENHA AS UNHAS DO CÃO APARADAS

Apare as unhas do seu cão e também apare qualquer pelagem extra entre as almofadas das patas.  Isso ajudará a reduzir arranhões na superfície da prancha e também evitará que seu cão escorregue.

CONSIDERE USAR UM DECK ANTIDERRAPANTE

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A aderência é também um fator de segurança nas remadas. Foto: Maria Schultz/ Maria Christina Design

As pranchas, especialmente as de epóxi, são muito escorregadias. Assim, para garantir que seu cão não escorregue o tempo todo, é altamente recomendável aplicar parafina na área da prancha onde eles ficam.

Outra opção bem mais bacana é usar um deck antiderrapante, pois proporciona mais conforto para eles. Já existem no mercado opções de antiderrapantes desenvolvidos exclusivamente para o SUP Dog, como no caso do “Deck Pup”, da RCH.

LIBERE A ENERGIA DE SEU CÃO ANTES DE REMAR

Determinadas raças demandam mais energia do que outras. Isso significa que nem todos os cães permanecerão relaxados sobre a prancha. Para esses casos é necessário gastar um pouco da energia de seu cão antes de começar a remada com brincadeiras. Outra opção é trazer um brinquedo canino á bordo que poderá ser usado para distraí-lo caso ele se mostre impaciente sobre a prancha.

RECOMPENSE SEU CÃO POR BOM COMPORTAMENTO

Traga algumas pequenas guloseimas e recompense seu cão quando ele estiver sentado na prancha.

SIMULE E TREINE SITUAÇÕES ADVERSAS

Simular situações adversas, de uma forma lúdica e “sem forçar a barra” vai ajudar você e seu cão a lidarem com imprevistos. Foto: Reprodução

Quando você perceber que seu cão já está confortável na prancha, adquira o hábito de simular e treinar situações adversas, inclinando a prancha e fazendo com que seu cão caia na água. Desenvolva um método para trazê-lo de volta com rapidez. Pratique em ambientes controlados e calmos e não force a barra. Vá com calma e aos poucos, respeitando o tempo de seu cão.

CUIDADOS COM O SOL E HIDRATAÇÃO

Sobretudo nos meses de verão, não saia para remar nos horários em que o sol está mais forte pois isso poderá provocar insolação em seu cão entre outros problemas, até mais graves, como câncer de pele em seu focinho (existe no mercado opções de proteção solar para cães, mas elas não dispensam esse cuidado).

Escolha os horários em que o sol não está forte, ou seja, antes das 10h e depois das 16h, quando a radiação do sol – raios UV – é mais saudável para o corpo. 

Considere colocar um boné em seu cão. Hoje já existe no mercado opções feitas especialmente para cães. Mas tenha em mente que nem todo cão se adapta ao uso do acessório.

Por fim, cuidados com a hidratação são indispensáveis. Tanto sua quanto de seu cão. Hidrate-se ao longo de toda a remada e garanta que seu cão também tenha acesso á água.

PRIMEIROS SOCORROS

Essa é uma dica direcionada a quem já está em um estágio mais avançado e quer fazer travessias de um dia (ou mais) com seu cão: traga consigo um kit de primeiros-socorros para ele.

Isso porque tratar rapidamente um ferimento inesperado em seu cão, pode fazer toda a diferença até você voltar à terra firme.

O livro “Field Guide: Dog First Aid, Emergency Care for the Hunting, Working, and Outdoor Dog”, de Randy Acke (em inglês), é um ótimo guia de referência nesse campo.

ANTECIPE O PULO

Quando um cachorro pula inesperadamente de uma prancha, ela se move com força e todos geralmente acabam na água.

Ao se aproximar da costa ou de uma doca, adote uma posição de segurança mantendo os joelhos mais dobrados e seu centro de gravidade mais próximo da prancha (ou ajoelhe-se). Uma vez nessa posição, se perceber que seu cão ficou agitado, encoraje-o a pular tomando o cuidado de manter toda a situação sob controle.

Por fim, não podemos esquecer que no Brasil existem leis que determinam a entrada ou não de cães em praias e lagoas. Então, antes de começar a praticar com seu amigo, procure saber se na sua cidade a entrada do pet na água é permitida.

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