
Geração ‘Bahia SUP Storm’ continua forte, mas precisa de mais apoio
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O prone paddleboard movimentou muito as águas do litoral tupiniquim neste último final de semana. Tudo começou com a iniciativa da M2O em promover a modalidade numa edição virtual especial.
O evento é o mais famoso do mundo, incluindo SUP e também Foil mas tem suas origens no prone. Mais de 1.700 atletas ao redor do mundo enxergaram a possibilidade de remar uma edição do evento e o Brasil viveu um momento especial.

Em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, 11 remadores realizaram o desafio largando da praia Vermelha do Norte até a belíssima praia do Cambury de Ubatuba. Os atletas de São Paulo e Santa Catarina acamparam juntos, e contrataram serviço de apoio de barco para necessidades emergências e serviços de fotografia e vídeo (lançamento em breve).

Para liderar o pelotão, João Castro (criador do evento Aloha Spirit Festival), remou com o grupo a bordo de sua canoa OC1.
Grande ali já tem vasta vivência nas remadas, mas tivemos duas estreias animadoras: Catarina Ganzelli, nadadora de ultra maratonas aquáticas que realizou sua primeira grande travessia de paddleboard e os “big rides” de Laguna (SC), Reinaldo e Lucas, que remaram em revezamento a bordo de um prone 10”6’.

A Bahia não ficou atrás e a veterana e melhor remadora da história nacional, Sinara Pazos, organizou a versão M2O no nordeste Brasileiro.
A travessia, com 7 remadores, teve início no Porto da Barra, em Salvador (BA), com contorno na boia do Codeba, voltaram para o porto e, na sequência, seguiram em direção à Ribeira.

Ambas as travessias tiveram 16 milhas de distância, que correspondem a aproximadamente 25,6 km . Vale ressaltar que a travessia original da M2O apresenta 32 milhas, mas a organização geral do evento julgou melhor sugerir o percurso de 16 milhas.

Em ambas as travessias, os remadores realizam uma roda de energia, para agradecer e eternizar o momento. O que se viu, tanto no Sudeste quanto no Nordeste, foi uma grande confraternização de remadores, que também são surfistas, nadadores ou remadores de outras embarcações que fortaleceram corpo e mente nas águas salgadas e, mais do que isso, estreitaram fortes laços de amizade.
Possivelmente foi o final de semana mais poético que paddleboard brasileiro já vivenciou.
Mahalo
Parick