Surfski ganha corpo no Aloha Spirit Ilhabela 2022
O Surfski foi uma das modalidades de peso do Aloha Spirit e, pela primeira vez na história, o evento ... leia mais
Teve início na manhã desta quinta-feira (18) a Spot Paddle, primeira etapa da Tríplice Coroa de Downwind 2018, o maior e mais tradicional circuito de race downwind do Brasil, disputado em três modalidades de ‘paddle sports’: SUP, OC1 e Surfski.
A largada foi dada às 10h, na água, em frente ao frente ao Iate Clube de Fortaleza, em Mucuripe. Pela frente os competidores tiveram 30 km de remada, muitos ‘bumps’ e vento favorável, para a alegria dos amantes do downwind. Ainda assim, as condições, para os padrões locais, não estavam “clássicas”, porém, com uma qualidade acima da média em comparação com outros lugares onde se faz downwind pelo mundo. Mais uma prova do potencial cearense para a modalidade.
A capixaba Thassia Marques, primeira mulher a cruzar a linha de chegada, fez sua estréia na Tríplice Coroa e ficou muito satisfeita com a qualidade do pico: “Pra quem fez essa raia pela primeira vez, as condições estavam ótimas”
Thassia, que é uma das remadoras da Equipe Vênus, atual campeã brasileira de V6, acredita que a Spot Paddle foi fundamental para testar seu equipamento e sua performance nessas condições de mar:
“Não surfei o quanto gostaria, mas foi uma prova de adaptação. Ao mar, ao vento, ao percurso e até à canoa, que é emprestada. Acredito que nas próximas provas eu vá me soltando mais. O desgaste físico é imenso. Mesmo sendo uma prova de navegação. Mas o pior é você não ter referência nenhuma da chegada. Isso dá uma aflição!“, conclui.
A prova foi bem disputada e desde a largada remadores de OC1 e Surfski iam alternando as primeiras posições. ao final porém, José Marcos Mendes, remador de Surfski da Turma do Remo, foi o “fita azul” da prova, chegando na primeira colocação geral entre todos os competidores.
Mas José Marcos foi seguido de perto pelo veterano Dave Macknight, primeiro remador de OC1 a cruzar a linha de chegada e vice campeão geral da prova.
Dave, que ficou quase três meses parado por ter contraído chikungunya, disse que fez a prova pensando em se divertir, pois curte muito downwind e, no final, felizmente, as coisas deram certo:
“Esse ano contraí chikungunya em julho e fiquei quase três meses sem conseguir fazer uma sequência legal de treinos, mas como o downwind é uma prova de que eu gosto muito e a minha canoa, uma Excel-L, é muito boa pra surfe, eu sabia que iria me divertir nesse prova e foi bom voltar a competir fazendo o que eu gosto de fazer. Esse ano também optei por fazer uma linha reta e fui surfando e curtindo. E essa prova tinha uma galera forte. Estou muito satisfeito, mas essa foi só a primeira etapa“, conta Dave, que também integra a equipe SAMU de va’a.
Para Américo Pinheiro, segundo colocado na OC1, a competição teve um sabor especial, pois essa foi sua primeira competição “pra valer” de OC1:
“Eu tô amarradão. Mesmo com vários anos de remo, essa foi minha primeira prova de OC1. E eu larguei muito bem, emparelhado com o Pedrinho (Weichert) mas aos poucos a galera foi se embolando nas primeiras colocações. Depois optei por fazer uma linha mais aberta, mas ainda estou me acostumando com a canoa… Outra coisa muito legal é que essa prova, por ser mais longa e em mar aberto, a gente fica em vários momentos sozinho, fazendo o donwnwind e a gente grita muito quando consegue conectar os ‘bumps’ das ondulações (risos). Ao final consegui ficar na segunda colocação“, revela Américo.
Já no SUP, a primeira colocação ficou com Marinho Cavaco, que andou junto com as canoas e os Surfskis nas primeiras colocações:
“Aqui é alucinante. São condições bem diferentes das que a gente tem lá no sudeste. Venta muito! Só achei que não tinha muita ondulação, então isso fez o downwind bem técnico e você tinha que escolher bem os ‘bumps’ certos para conseguir conectar as ondulações. Mas eu fui bem. Fiquei em sétimo no geral, entre todos os competidores de todas as categorias. Usei uma SIC 17′ com leme, que eu acho a prancha ideal pra essas condições, com um rocker perfeito. Eu sou goofy (base em que se posiciona com o pé direito na frente da prancha) e tive que trabalhar bastante a técnica. Felizmente deu tudo certo“, declara Cavaco.
Entre as mulheres do SUP uma única representante da categoria, porém, ninguém menos do que a tricampeã brasileira Lena Guimarães:
“Como não tinha nenhuma outra mulher aqui, eu acabei indiretamente competindo com os homens e fiquei com a segunda colocação geral entre todos os SUP’s, sendo que a minha prancha era stock, sem leme, então, nessa categoria, fui a primeira no geral. A condição aqui está muito boa, com muito vento, ‘bumps’ legais. O Ceará realmente oferece condições internacionais de downwind. E depois de um ano de competições duras no circuito brasileiro, fazer uma prova dessas onde você também se diverte é muito gratificante! Espero que ano que vem venham mais mulheres pra competir no SUP”, conta Lena, que além de tudo foi a terceira mulher a cruzar a linha de chegada, no geral, entre todas as competidoras.
TRÍPLICE COROA RECOMEÇA AMANHÃ
Nesta sexta-feira (19) será vez dos competidores testarem suas habilidades no “Aloha Spirit Downwind”, uma competição de 12 km com largada em Mucuripe e chegada em Barra do Rio.
Fechando a Tríplice Coroa, com janela de espera entre os dias 21 a 23 de Outubro, a W2, 30 km de Mucuripe e Cumbuco.
Todas as pranchas e canoas estão sendo transportadas pela organização da Tríplice Coroa, o que dá mais comodidade aos competidores.
ACOMPANHE EM TEMPO REAL
Toda a movimentação dos competidores poderá ser acompanhada ao vivo, através dos geolocalizadores da SPOT cujas informações serão disponibilizadas AQUI.
RESULTADOS + TEMPOS SPOT PADDLE 2018
SURFSKI MASCULINO GERAL | ||
Nome | Tempo | |
1 | José Marcos Mendes | 02:12:13 |
2 | José Correia Filho | 02:39:39 |
3 | Paulo Brandão | 03:37:47 |
SUP UNLIMITED MASCULINO GERAL | ||
1 | Mario Cavaco | 02:36:06 |
2 | Denis Goebel Praça | 03:27:33 |
3 | Ton Amorin | 03:29:49 |
SUP STOCK FEMININO GERAL | ||
1 | Lena Guimarães Ribeiro | 02:54:40 |
SUP STOCK MASCULINO GERAL | ||
1 | Paulo Vasco | 03:01:13 |
2 | Ivan Mundim | 03:07:06 |
3 | Sanio Loureiro de Andrade | 03:20:49 |
4 | Guilherme Junior | 03:25:01 |
5 | Augusto de Camargo Leite | 03:28:58 |
6 | Alexandre David Dantas | 03:35:20 |
7 | Caio Coutinho | 03:36:51 |
STOCK MASCULINO + 40 | ||
1 | Sanio Loureiro de Andrade | 03:20:49 |
2 | Augusto de Camargo Leite | 03:28:58 |
3 | Caio Coutinho | 03:36:51 |
STOCK MASCULINO +50 | ||
Ivan Mundim | 03:07:06 | |
Jorge Brito | ||
Jorge Mario Lino | ||
OC1 FEMININO GERAL | ||
1 | Thassia Marques | 02:50:13 |
2 | Marta Terra | 02:52:41 |
3 | Patrícia Kruger | 02:59:52 |
4 | Lidiane Gonçalves | 03:11:11 |
5 | Lorena Kruger | 03:17:21 |
6 | Ana Paula Dias Mendes | 03:17:46 |
7 | Vivian Liane | 03:23:49 |
OC1 MASCULINO GERAL | ||
1 | Dave Macknight | 02:20:46 |
2 | Américo Pinheiro | 02:25:01 |
3 | Claudio Chain | 02:26:07 |
4 | Daniel Lima Rocha | 02:32:47 |
5 | Rodrigo Almeida da Costa | 02:33:20 |
6 | Claudio Carneiro | 02:36:30 |
7 | Vitot Pogetti | 02:47:17 |
8 | Pedro Weichert | 02:49:17 |
9 | Caue Serra | 02:50:06 |
10 | Ricardo Freitas | 03:04:27 |
11 | Marcos José de Araujo | 03:05:46 |
12 | Alexandre Magno de Araujo | 03:15:43 |
13 | Felipe Dias Braga | 03:33:28 |
OC1 MASCULINO + 40 | ||
1 | Dave Macknight | 02:20:46 |
2 | Américo Pinheiro | 02:25:01 |
3 | Claudio Chain | 02:26:07 |
4 | Claudio Carneiro | 02:36:30 |
5 | Ricardo Freitas | 03:04:27 |
6 | Marcos José de Araujo | 03:05:46 |
Acompanhe as mídias oficiais da prova @triplicecoroaeco e Facebook / Tríplice Coroa, bem como aqui no AlohaSpiritClub.com.br e nossas respectivas redes sociais @alohaspiritclub e Facebook / Aloha Spirit Club, onde serão divulgadas informações oficiais sobre a Tríplice Coroa de Downwind ao longo do circuito.
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