
2ª Remada Ecológica Paraná Sup Adventure reúne 65 participantes
2ª Remada Ecológica Paraná Sup Adventure reúne 65 participantes para expedição pelas águas do Rio Guaraguaçú
O clube Bravus Va’a está prestes a encarar um dos maiores desafios da sua história: remar cerca de 110 km sem troca de remadores, sem lancha de apoio e com espírito 100% polinésio. Um trajeto entre o Pontal do Recreio, no Rio de Janeiro, até a Praia do Anil, em Angra dos Reis, numa jornada que deve durar de 14 a 16 horas no mar.
A estratégia inicial da equipe é seguir por mar aberto, costeando a imponente Restinga da Marambaia e a Ilha Grande — um trajeto belo, porém implacável, onde ondulação, vento e correnteza podem transformar cada quilômetro em uma prova de resistência.
Como alternativa, existe a rota interna, que atravessa o mangue da Restinga e cruza a Baía de Sepetiba. Apesar de oferecer menos exposição aos elementos e mais pontos para paradas em terra firme, não deixa de ser desafiadora, exigindo atenção redobrada à navegação e resistência constante até o fim.
Este desafio vai muito além da resistência física — é também um resgate cultural. Sem o conforto de trocar tripulação ou contar com um barco de apoio, cada remador(a) terá que confiar totalmente na força coletiva e na própria capacidade de superação. É assim que os antigos polinésios atravessavam oceanos: conectando ilhas apenas com a força dos braços, a sincronia da equipe e a leitura instintiva do mar.
Mesmo sendo uma travessia extrema, cada detalhe será pensado para garantir a segurança da equipe. Todos os remadores estarão equipados com coletes salva-vidas, assegurando flutuação e proteção durante todo o percurso. A canoa contará com iluminação de navegação, aumentando a visibilidade em trechos de baixa luz e facilitando a identificação por outras embarcações.
Também teremos a bordo um telefone via satélite, garantindo comunicação mesmo nos pontos mais remotos, e uma equipe de apoio em terra que acompanhará 100% da travessia, monitorando a rota, as condições do tempo e pronta para agir rapidamente se necessário. O objetivo é que cada remador complete a jornada com segurança, disciplina e espírito de aventura intacto.
O desafio é reservado a remadores forjados na experiência e na resiliência, capazes de manter o ritmo por horas a fio, dominar o desgaste físico e mental e remar em perfeita harmonia com a equipe. No momento, o Bravus Va’a conduz um processo de seleção, onde cada vaga na canoa será conquistada por mérito, preparo e espírito de equipe. Apenas quem provar estar pronto fará parte desta expedição histórica.
O desafio é reservado a remadores forjados na experiência e na resiliência, capazes de manter o ritmo por horas a fio, dominar o desgaste físico e mental e remar em perfeita harmonia com a equipe. Atualmente, o Bravus Va’a conduz um processo de seleção criterioso, que se encerra em setembro.
A partir daí, a equipe final iniciará uma fase intensa de treinos específicos, preparando-se física e mentalmente até o início da primavera, quando a travessia histórica será realizada. Apenas quem provar estar pronto conquistará um lugar nessa expedição.