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Apaixonado pela canoagem e consciente da beleza e importância dos rios no interior de São Paulo, o professor de física Glauco Tonello quis ir além dos muros da escola e decidiu ‘cair’ na água.
Há sete anos ele rema de caiaque e com uma máquina fotográfica percorrendo o rio Tietê em Barra Bonita (SP), em uma aventura cheia de belas surpresas.
Glauco diz que já fotografou entre 250 e 300 espécies de animais nas margens do rio. As fotos vão para um site onde os animais são catalogados.
O professor já encontrou o ratão do banhado, um roedor típico da América do Sul, e também muitas borboletas.
A maior parte do acervo é de aves. Entre os registros raros, tem a andorinha do barranco, uma ave migratória de 12 centímetros, e o gavião caramujeiro. Como o próprio nome diz, é um voraz devorador de caramujos.
Recentemente, o professor fez o registro raro de uma anhuma e seus filhotes. A ave, que um dia povoou o Rio, há muito tempo não era vista no local.
Apesar da população de algumas espécies diminuir de tamanho ao longo do tempo, nenhum dos animais fotografados corre risco de extinção e muitos ainda estão espalhados pelas margens do rio.
Foi observando animais que o professor constatou um problema: a falta de vegetação ciliar.
A partir disso surgiu a ideia de iniciar um projeto de recuperação da mata da região que contou com a ajuda de alunos de uma escola estadual.
Em uma estufa, os alunos descobrem e aprendem sobre as espécies nativas. Eles produzem as mudas que depois serão replantadas.
Para fazer as mudas, a escola recebeu doações de sementes. As primeiras plantas foram cultivadas no espaço da escola mesmo, para ampliar a área verde.
As margens do Tietê já receberam mais de 30 mudas de ipês das cores amarelo, roxo e branco.
Fonte: G1/ TV TEM