Nova canoa OC-2 da G-Shape faz estreia vitoriosa no Leme ao Pontal

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Maira Pita e Marcelo Malzone, pela equipe Aloha Spirit Team, com a canoa OC-2 da G-Shape durante o desafio Leme ao Pontal – Foto: Pedro Botafogo / @pbotafogo

A fabricante de canoas G-Shape foi uma das grandes patrocinadoras do desafio Leme ao Pontal, que contou como etapa da Copa Brasil de Va’a, e aconteceu no último domingo, 1 de maio. Fundada pelo remador Geraldo Rocha há cerca de quatro anos, a marca está consolidada no mercado nacional como uma das mais respeitadas fábricas do segmento.

Veja também > Resultados desafio Leme ao Pontal 2022

Atualmente, a G-Shape produz canoas OC-1, OC-2 e V1. E na última prova, pela orla do Rio de Janeiro, a dupla, composta por Luiz Marcelo Malzone e Maira Pita, foi convidada para correr pelo Aloha Spirit Team e experimentar a canoa OC-2 high performance da G-Shape. A disputa contou com uma remada de cerca de 33km, com mar extremamente desafiador, balançado e com ventos contra de até 16 nós.

Batizada de Aruanã, a história desse modelo veio a partir de uma motivação familiar. “Na verdade a gente não tinha a intenção de fazer uma OC-2 no ano passado”, revela o fundador da marca, Geraldo Rocha. “Mas eu tenho uma filha de 16 anos que é muito estudiosa, mas que não fazia nenhuma atividade física. E daí ela comentou que se tivesse uma canoa de duas pessoas, ela remaria junto comigo”, explica.

Geraldo Rocha decidiu, então, colocar toda a sua intenção para fabricar a OC-2 e possibilitar a mais famílias – e até mesmo casais – momentos de união, atividade física e lazer outdoor. Dessa forma, para alcançar o seu objetivo de aproximar sua filha do esporte, o fundador da marca se atentou em fazer uma canoa eficiente, também nos quesitos técnicos.

O remador de elite, que assim como Geraldo, também é morador de São José dos Campos, Rafael Alexandre “Leão”, foi o responsável por contribuir com o desenvolvimento do novo modelo. A canoa Aruanã conta com mais volume, para ganhar vantagem em mar mexido, e é de monobloco, para ser mais rígida e eficiente nas competições.

Como funcionou a canoa OC-2 da G-Shape

Essa soma de detalhes foi fundamental para o resultado final do equipamento e os atletas de alta performance que testaram, além de terem sido campeões, aprovaram, na prática, o equipamento high performance.

“Na ida, com o downwind (vento a favor), a gente conseguiu surfar muito bem e a canoa desenvolveu muito bem nas ondas”, conta Maira Pita. “O fato dela ter uma boa flutuabilidade e ser bojuda, facilita muito, porque ela fica bem acima da linha da água – diferente da OC-2 que a gente tava acostumado a remar”, revela.

Os desafios foram ainda maiores na volta, por conta do upwind (vento contra), mas a remadora explicou como a canoa trouxe segurança. “No upwind a gente sentiu muita estabilidade e uma coisa que chamou muita atenção é que ela não deu o uli (oolee) completo”, conta. “Todas as vezes que a gente caiu da canoa, a ama (flutuador lateral) subiu, nem chegou a virar e a gente conseguiu colocar de novo. A gente demorou tipo 30 segundos pra subir na canoa, foi muito rápido”, finaliza.

Mas, não foi só na água que a canoa provou ser eficiente. “A primeira boa impressão, fora a beleza da canoa, foi a facilidade de transporte”, contou Marcelo Malzone, a dupla de Maira. “A canoa parece mais compacta, mesmo não sendo bipartida e não ultrapassou muito o tamanho do nosso carro, que é uma captiva. Aliás, a ama foi dentro do carro! Isso facilitou muito a logística com a canoa”.

Ainda com relação a praticidade em terra, Marcelo também pontuou que o equipamento é fácil de montar e desmontar, assim como a regulagem do conjunto. “O sistema de encaixe e parafusos embutidos possibilitam vários tipos de regulagens. Para ter ideia, em menos de 1 minuto, fizemos um ajuste no Iaco traseiro um pouco antes da largada”, contou.

Na água, além de trazer estabilidade, a canoa é mais confortável devido ao design dos bancos e altura dos pedais de leme. “A precisão dos pedais do leme me chamou muita atenção”, conta Marcelo. “Mas o que mais gostei foi da performance no downwind e no surf. Acredito que, pela maior distribuição do volume do meio pra frente da canoa, a G Shape entrava nas ondas com muita facilidade. No upwind ela também performou muito bem e o conforto e estabilidade ajudaram muito nessa fase dura da prova”, finalizou sobre as vantagens do equipamento.

Segundo Marcelo, apenas um pequeno detalhe fez falta na OC-2 da G-Shape. “Senti falta de uma “redinha” na parte traseira e dianteira para prender pequenas coisas como garrafa d’água ou um pequeno saco estanque”, compartilhou. “Parabéns a todos os envolvidos nesse projeto! Sucesso a todos!”, comemorou ele.

“A prova foi muito legal e acho que muito por conta da canoa”, finalizou a campeã Maira.

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