Mundial de canoagem: Isaquias é ouro no C1 500m ; Tofalini e Rufino fazem dobradinha na VL2

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Isaquias é ouro
Isaquias é ouro no C1 500m no Mundial em Halifax. Foto: Fábio Canhete – CBCa

Isaquias Queiroz mostrou para o Lago Banook em Halifax no Canadá porque ele é imbatível, o atleta dominou a prova do C1 500 metros conquistou a medalha de ouro para o Brasil no Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem. Esta é a quinta dourada conquistada nesta distância em edições de mundiais. Erlon de Souza e Filipe Santana Vieira também entraram na água pela Final B e chegaram na segunda colocação.

Não foi fácil não, foi um grande trabalho que fizemos, uma prova que teve muito vento de frente, mas consegui dominando e também aproveitar para a prova de amanhã. Para recuperar agora é falar com a família os amigos e pegar também essa energia da torcida brasileira que estava aqui”, falou o campeão mundial.

O canoísta acumula um grande feito na sua carreira, desde a edição de 2013 Isaquias não sai sem medalha. São cinco ouros somente no C1 500 metros, ao todo somam-se sete, cinco dos 500 e mais uma do C1 1000 que veio em 2019 e em 2015 a do C2 1000. Neste domingo (07) poderá vir mais uma dourada nos 1000 metros, às 11h33 da manhã com transmissão ao vivo pelo canal SPORTV.

Outra final esperada será com Erlon de Souza e Filipe Vieira Santana, agora o desafio da dupla será o C2 1000 metros onde eles competem às 12h21. Neste sábado (06) eles disputaram a Final B e garantiram a 2ª colocação, essa prova não vale disputa pelo pódio.

Paracanoagem do Brasil fica em 3º lugar no ranking geral

Isaquias é ouro
Dobradinha do Brasil no pódio: Tofalini é ouro e Rufino prata no VL2. Foto: Fábio Canhete – CBCa

O Brasil termina em terceiro lugar no ranking geral de medalhas no Mundial de Paracanoagem que acontece em Halifax no Canadá, a mala volta cheia com um ouro, duas pratas e um bronze. Neste último dia de provas da modalidade o país finalizou com uma dobradinha no pódio do VL2 200 metros com Igor Tofalini conquistando a medalha de ouro e Fernando Rufino na prata. Também entraram na água para as disputas das finais: Adriana Azevedo, Giovane Vieira de Paula e Mari Santili.

 O grande momento brasileiro aconteceu na prova quente do VL2 200 metros, a dobradinha formada por Fernando Rufino e Igor Tofalini que disputaram um do lado do outro na raia e mostraram emoção até o fim. No final Tofalini superou o atual campeão paralímpico fechando o tempo 51.67s, apenas 0.33s à frente do Cowboy de Aço que ficou com a prata. 

Quero agradecer toda a nossa equipe, o nosso treinador Thiago Puppo, Felipe, galera de Ilha Comprida, o pessoal de Londrina no Paraná, minha esposa e meu filho que vai nascer essa vitória é para todos vocês”, fala Tofalini. 

Nós já vinhamos brigando desde os treinos, a nossa preparação foi um pouco curta, mas ano que vem vamos estar bem melhor, atleta de verdade é o que veste a camisa faz acontecer. A “veiarada” do rodeio está firme na remada”, diz Rufino. 

Neste sábado (06) também teve outras finais com atletas brasileiros, Adriana Azevedo disputou o KL1 200 metros e fez o tempo de 57.96 segundos o que a deixou em 7º lugar. Giovane Vieira de Paula também ficou na sétima posição depois de completar a prova em 49.77s do VL3 200 metros. Mari Santilli foi a 8ª do KL3 200m.

Ao todo foram quatro medalhas, sendo uma de ouro com Tofalini. Duas pratas: A de Fernando Rufino conquistada neste sábado na prova do VL2 e a outra por Luis Carlos Cardoso no KL1 200m. O bronze veio com Mari Santilli no VL3 200m. Com esse saldo, o Brasil termina sua participação em Halifax na terceira colocação geral, ficando atrás da Inglaterra e da Ucrânia.

Um trabalho em equipe muito forte e com muito aprendizado com os resultados que a gente vem obtendo. Com ou sem medalha nosso foco é aprender com os resultados para buscar mais medalhas em Paris 2024”, comenta Fátima Fernandes, supervisora da Paracanoagem.

Fonte: CBCa

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