Red Bull Heavy Water testa os limites do SUP Race
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Neste sábado, 06 de maio, Bertioga foi palco do Campeonato Brasileiro de Va’a, modalidade V3. A competição, com arena montada na praia da Enseada, determinou os campeões brasileiros de V3 em 2023, divididos por categorias por idade e sexo.
As provas foram realizadas em mar aberto, com largada na praia da Enseada, sentido Guarujá, com os competidores retornando para a arena do evento. As condições de mar estavam muito boas de manhã, porém, de tarde, o vento apertou e os organizadores mudaram um pouco o desenho do trajeto, visando a segurança dos competidores.
As categorias foram: V3 Jr19 / OPEN / a Master 40 / Master 50, masculino e feminino, que competiram em uma distância de 16 km de distância e V3 Parava’a / Jr16 / 60+ / 70+ masculino e feminino e OPEN Mista que competiram numa distância de 10 km.
Na categoria Open, a de mais elevado nível técnico, as equipes da cidade de Santos, um dos berços do va’a brasileiro, conquistaram ambos os pódios: a equipe Nova União, formada por Marinho Cavaco, Luiz Barta e Tiago Aguiar, venceu no masculino, e CPT, formada por Andressa Saboya, Fernanda Rosandiski e Jessica Duclos, venceu no feminino. O pódio da Open masculino foi completado por Samu, em segundo e Bertioga Paddle Club em terceiro, no feminino, Bertioga Paddle Club ficou com a segunda colocação e He’e Nalu, de Cabo Frio, completou o pódio em terceiro lugar.
Uma observação importante foi que a equipe Dos Reis Va’a, liderou a prova da V3 Open Masculino em uma briga apertada com a Nova União, porém, por ter errado uma boia demarcada por uma lancha ancorada, acabou fazendo um trajeto que não foi autorizado no briefing, sendo desclassificada como punição. Outros destaques foram Brava’a em primeiro na Master Masculino 40; na Master 40+ Feminino a vitória ficou com a equipe carioca Vagalume Va’a; na Master 50+ vitória de mais uma equipe santista, Keala Va’a, no Feminino, e a icônica Brucutus Bertioga, capitaneada pelo ‘legend’ Everdan Riesco, levou a Master +50.
Duas equipes participaram da Jr 19, com Ubatuba Hoe em primeiro e em segundo a equipe Hibridos Va’a, formada por garotos de Santos e do Espírito Santo.
Após a publicação desta matéria, a equipe Dos Reis Va’a entrou em contado com nessa redação para reportar seu descontentamento com a decisão da CBVA’A.
Segundo explicado por Paulo dos Reis, ao contrário do que foi dito no briefing, a lancha que serviria de boia não estava posicionada no local demarcado após a largada e isso comprometeu a orientação de sua equipe, que liderava a prova desde o início.
Sem uma referência clara, a V3 da Dos Reis Va’a optou por uma direção que julgava correta, porém, Paulão conta que somente quando eles estavam bem próximos da altura de onde boia deveria estar ancorada, é que a lancha se posicionou. Naquele momento, reposicionar a canoa para contornar a embarcação implicaria em dar meia volta, o que faria com que sua equipe perdesse a liderança e possivelmente várias posições. Acreditando que poderiam receber no máximo dez segundos de punição – pois a equipe também se sentiu prejudicada pela falta do posicionamento claro da boia, a Dos Reis Va’a seguiu em frente.
Após chegarem na praia na primeira colocação e, em seguida, surpreendidos com a desclassificação, os remadores entraram com recurso, mas a CBVA’A manteve a punição.
A equipe então apresentou um petição, com testemunho de outros competidores dando razão à Dos Reis Va’a, pedindo novamente que a punição seja revista.
Acompanhe nossas próximas atualizações com mais informações sobre o desenrolar do caso.