
Brasil alcança bons resultados no Mundial de Canoagem Oceânica
A equipe brasileira alcançou bons resultados no Mundial de Canoagem Oceânica, encerrado oficialmente ... leia mais
A equipe brasileira que representará o país no Festival Pan-Americano de Surfe PASA Games 2025, que acontece entre os dias 3 e 13 de julho em Playa Rosario, na Guatemala, viajará com uma delegação bastante reduzida. O motivo é a falta de recursos por parte da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf), que este ano não irá custear a viagem da equipe — limitando-se a arcar apenas com as inscrições dos atletas.
Como o PASA 2025 não será classificatório para nenhuma competição oficial do ciclo olímpico, como os Jogos Pan-Americanos ou Mundiais da ISA, a CBSurf avaliou que o investimento necessário para levar uma delegação completa seria alto demais diante da ausência de retorno esportivo imediato junto ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
O resultado é uma participação historicamente esvaziada. Modalidades importantes, como o Shortboard (pranchinha) — tradicional força brasileira no surfe — não terão nenhum representante no PASA 2025. Já o Longboard, a princípio só contava com um atleta confirmado: o experiente Carlos Bahia. Porém, nesta terça-feira (01), foi confirmada a participação de Daniel Batista, Atalanta Batista e Rayane Amaral completando a equipe do pranchão brazuca.
No Stand Up Paddle estão confirmados os seguintes atletas:
A modalidade Bodyboard será a única com equipe completa na Guatemala, mantendo viva a esperança de medalhas e pontos importantes para o ranking continental.
Com uma equipe limitada, o Brasil terá mais dificuldades para buscar o tetracampeonato pan-americano, mas ainda há chances de bons resultados individuais e coletivos em algumas frentes, especialmente no bodyboard e no SUP.
Mesmo com a CBSurf fora da organização direta, o Brasil estará representado também nos bastidores: Américo Pinheiro, diretor técnico de SUP da entidade, foi convidado pela organização do PASA Games para ser o diretor técnico das provas de Stand Up Paddle do evento. Ele acompanhará as competições na Guatemala de forma independente, sem vínculos formais com a delegação brasileira.
Apesar das dificuldades logísticas e financeiras, os atletas que estarão presentes levarão consigo o espírito competitivo e a tradição do surfe brasileiro. Mesmo desfalcado, o Brasil segue firme na disputa pelo pódio em mais uma edição do PASA Pan-Americano.